China pede que países ocidentais parem manipulação política
Beijing, 13 jul (Xinhua) -- Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, exigiu na segunda-feira que certos países ocidentais abandonem seus padrões duplos hipócritas e manipulação política em questões de direitos humanos e resolvam seus próprios problemas de direitos humanos.
O porta-voz fez as declarações em uma entrevista coletiva diária depois que China, Bielorrússia, Rússia e Venezuela co-organizaram recentemente um evento paralelo virtual durante a 47ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (UNHRC, em inglês). A reunião expôs os problemas de direitos humanos nos países ocidentais e sua hipocrisia sobre as políticas de direitos humanos.
Alguns países ocidentais, como os Estados Unidos, foram atormentados por sérios problemas de direitos humanos, como discriminação racial, trabalho forçado e violência armada, e cometeram crimes como genocídio de comunidades indígenas, intervenção militar ilegal e assassinato indiscriminado de civis em outros países, observou Zhao.
Em vez de retificar seus próprios problemas, Zhao disse que esses países têm o hábito de dar lições aos outros como se fossem "defensores" dos direitos humanos e até mesmo fabricar mentiras e boatos para difamar os outros. Os fatos provaram repetidamente que os direitos humanos são a última coisa em que pensam e que sua real intenção é intrometer-se nos assuntos internos dos outros.
Zhao destacou que os direitos humanos não significam uma "patente" para alguns países e são ainda menos definidos pelas ideologias e valores ocidentais. "O critério-chave para medir os direitos humanos de um determinado país depende de se sua população estar satisfeita ou feliz com isso.
Em resposta aos comentários da mídia australiana de que "as críticas públicas mais fortes vieram da China" na 47 sessão do UNHRC ao revisar o terceiro ciclo da Revisão Periódica Universal da Austrália, Zhao afirmou que as críticas da China são as mais fortes porque há evidências sólidas sobre numerosas violações de direitos humanos pela Austrália.
Ele citou discriminação sistemática e crimes de ódio contra os australianos africanos, os australianos asiáticos e outras minorias, bem como os muçulmanos e indígenas.
O lado australiano deve parar de atacar e difamar outros países sob o pretexto dos direitos humanos, fazer um exame de consciência e resolver seus próprios problemas de direitos humanos, acrescentou.
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