Lei contra sanções estrangeiras é necessária para combater hegemonismo e política de poder, diz oficial chinês
Beijing, 11 jun (Xinhua) -- A aprovação da lei chinesa contra sanções estrangeiras é uma necessidade urgente a fim de combater o hegemonismo e a política de poder de alguns países ocidentais, disse nesta quinta-feira um oficial do mais alto órgão legislativo da China.
É também uma necessidade urgente para salvaguardar a soberania nacional, a segurança e os interesses de desenvolvimento da China, bem como para coordenar tanto o Estado de direito nacional quanto o estrangeiro, declarou à Xinhua um funcionário da Comissão de Assuntos Legislativos do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN).
A legislação foi adotada na reunião de encerramento de uma sessão do Comitê Permanente da APN nesta quinta-feira.
Nos últimos anos, alguns países e organizações ocidentais têm difamado as políticas internas e externas da China e imposto as chamadas sanções aos órgãos estatais, organizações e funcionários públicos envolvidos, utilizando pretextos que incluem Xinjiang, Tibet e Hong Kong.
O objetivo da formulação da lei é combater, lutar e opor-se às sanções unilaterais impostas à China por países estrangeiros, salvaguardar sua soberania nacional, segurança e interesses de desenvolvimento, bem como proteger os legítimos direitos e interesses dos cidadãos e organizações chineses, disse o oficial.
A formulação da lei está de acordo com o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais, afirmou Huo Zhengxin, professor da Universidade de Ciências Políticas e Direito da China, observando que também se adequa às práticas internacionais.
Também está de acordo com o espírito das resoluções da ONU, disse Li Qingming, pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais.
A lei só visa entidades e indivíduos que interfiram grosseiramente nos assuntos internos da China, espalhem rumores e difamem, contenham e reprimam a China, explicou Li.
A lei especifica três tipos de contramedidas, que incluem:
-- Rejeitar a emissão de vistos, proibir a entrada na China, invalidar vistos e deportação;
-- Vedar, apreender e congelar bens móveis, imóveis e outros tipos de bens na China;
-- Proibição de realizar transações relacionadas com organizações ou indivíduos no país;
Também inclui "outras medidas necessárias".
No entanto, a lei não afetará a abertura da China, afirmou o funcionário.
A determinação e a vontade da China de aprofundar a reforma, expandir a abertura e salvaguardar sua soberania nacional, segurança e interesses de desenvolvimento permanecem firmes, acrescentou. Fim
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