OMS valida vacina da chinesa Sinopharm contra COVID-19 para uso emergencial
Genebra, 7 mai (Xinhua) -- A Organização Mundial da Saúde (OMS) validou nesta sexta-feira para uso emergencial a vacina BBIBP-CorV COVID-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinopharm.
"Esta tarde, a OMS aprovou o uso emergencial para a vacina da Sinopharm Beijing contra a COVID-19, tornando-a a sexta vacina a receber a validação da OMS para segurança, eficácia e qualidade", disse o diretor-geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma coletiva de imprensa.
"Isso expande a lista de vacinas que a COVAX pode comprar, e dá aos países confiança para acelerar sua própria aprovação regulatória e importar e administrar uma vacina", disse ele.
Em nota oficial à imprensa, a diretora-geral assistente de Acesso aos Produtos de Saúde da OMS, Dra. Mariângela Simão, disse que a adição da vacina da Sinopharm tem "o potencial de acelerar rapidamente o acesso à vacina de COVID-19 para os países que buscam proteger trabalhadores de saúde e populações em risco".
A vacina produzida pelo Beijing Bio-Institute of Biological Products Co Ltd, uma subsidiária do China National Biotec Group, é uma vacina inativada com requisitos fáceis de armazenamento, o que a torna altamente adequada para cenários de baixos recursos.
É também a primeira vacina que levará um monitor no frasco, um pequeno adesivo no frasco de vacina que muda de cor se a vacina for exposta ao calor, informando aos profissionais de saúde se a vacina pode ser usada com segurança.
De acordo com o Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (SAGE) da OMS, a vacina da Sinopharm é recomendada para o uso em adultos de 18 anos ou mais, com duas doses com um intervalo de três a quatro semanas.
Embora poucos idosos com mais de 60 anos tenham sido matriculados em ensaios clínicos e a eficácia não pudesse ser estimada nesta faixa etária, a OMS não recomenda um teto de idade para a vacina da Sinopharm, pois os dados revisados sugerem que a vacina provavelmente terá um efeito protetor em pessoas idosas, de acordo com o comunicado de imprensa da OMS.
"Não há nenhuma razão teórica para acreditar que a vacina tem um perfil de segurança diferente em populações mais velhas e mais jovens", disse o comunicado de imprensa da OMS, que recomenda que os países que usam a vacina em faixas etárias mais velhas realizem monitoramento de segurança e eficácia.
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