OMS: Novos casos semanais da COVID-19 aumentam em nível mundial apesar da vacina

2021-04-13 10:00:40丨portuguese.xinhuanet.com

Genebra, 12 abr (Xinhua) -- Apesar de mais de 780 milhões de vacinas contra a COVID-19 terem sido administradas em termos globais, o mundo registrou sete semanas consecutivas de aumento de casos e quatro semanas de aumento de mortes, advertiu na segunda-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS) e pediu medidas de saúde pública consistentes junto com uma vacinação equitativa.

"Em janeiro e fevereiro, o mundo registrou seis semanas consecutivas de redução de casos. Agora vimos sete semanas consecutivas de aumento de casos e quatro semanas de aumento de mortes. Na semana passada se registrou o quarto número mais alto de casos em uma só semana até agora", disse o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma entrevista coletiva.

Por outra parte, as estatísticas da OMS mostraram que se aplicaram mais de 780 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 em todo o mundo, e entretanto diversos países da Ásia e Oriente Médio registraram grandes aumentos no número de casos.

O chefe da OMS atribuiu a recente alta de casos à confusão, complacência e inconsistência nas medidas de saúde pública.

"Requer-se um enfoque consistente, coordenado e integral" para deter os contágios e salvar vistas, disse o chefe da OMS, que destacou medidas de saúde pública de rotina como o distanciamento social, o uso de máscara, a higiene de mãos, a ventilação, a vigilância, a realização de testes, o rastreamento de contatos e o isolamento.

O chefe da OMS acrescentou que em alguns países, apesar que a transmissão continua, os restaurantes e clubes noturnos estão cheios e os mercados estão abertos, abarrotados e com poucas pessoas tomando precauções.

"Esta doença não é uma gripe. Pessoas jovens e saudáveis morreram. E ainda não entendemos por completo as consequências de longo prazo do contágio para quem sobrevive", advertiu o chefe da OMS, acrescentando que muitas pessoas apresentaram longos sintomas da COVID como fadiga, debilidade, vertigem, tremores, insônia, depressão e ansiedade.

"Esta pandemia está longe de ter terminado", e poder controlar ou não esta pandemia em uns meses dependerá "das decisões e ações que os governos e indivíduos tomarem todos os dias", disse.

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