Centenas de pessoas se reúnem em Atlanta para manifestação "Parar Ódio contra Asiáticos"

2021-03-23 14:11:31丨portuguese.xinhuanet.com

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Manifestantes se reúnem em protesto à crimes de ódio contra sino-americanos em Atlanta, Geórgia, Estados Unidos, no dia 20 de março de 2021. Centenas de manifestantes de todas as idades e etnias se reuniram no sábado em Atlanta, Geórgia, para protestar contra crimes de ódio contra sino-americanos, dias após vários tiroteios dentro e ao redor da cidade matarem oito pessoas, entre as quais seis eram mulheres asiáticas. (Foto por XiaoHeng Wang/Xinhua)

Washington, 20 mar (Xinhua) - Centenas de manifestantes de todas as idades e etnias se reuniram no sábado em Atlanta, Geórgia, para protestar contra crimes de ódio contra sino-americanos, dias após vários tiroteios na cidade e ao redor da cidade matarem oito pessoas, entre as quais seis eram mulheres asiáticas.

O protesto, que viu manifestantes marcharem de Woodruff Park até o Capitólio do Estado, foi classificado como um evento #StopAsianHate conclamando as pessoas a "se unirem para lamentar, curar e apoiar".

A multidão foi ouvida gritando slogans incluindo "Pare o ódio contra asiáticos!" e "Nós somos o que a América parece", enquanto eles prosseguiam e, por fim, se reuniam em Liberty Plaza sob o Gold Dome da Geórgia. Os manifestantes também agitavam bandeiras americanas e carregavam cartazes com as frases "Não somos o vírus", entre outros.

Em frente ao Capitólio do Estado, os dois senadores recém-eleitos da Geórgia, Raphael Warnock e Jon Ossoff, lideraram a multidão em um momento de silêncio.

"Eu só queria passar aqui para dizer às minhas irmãs e irmãos asiáticos: 'Nós vemos e, mais importante, vamos apoiá-los", disse Warnock, apelando a uma "reforma razoável das armas".

Warnock, primeiro senador afro-americano da Geórgia, foi acompanhado por Ossoff, que disse: "Vamos construir um estado e uma nação onde ninguém viva com medo por ser quem é ou de onde eles ou suas famílias vem".

Robert Aaron Long, 21 anos, um homem branco, admitiu à polícia que matou quatro pessoas em dois spas em Atlanta e outras quatro em um salão de massagens no distrito suburbano de Cherokee na terça-feira. Seis das oito vítimas eram mulheres de ascendência asiática.

A polícia ainda está trabalhando para estabelecer um motivo, incluindo averiguar se o racismo desempenhou um papel nas mortes e se os ataques podem ser classificados como crimes de ódio.

"Não importa como você queira interpretar, os fatos permanecem os mesmos: este foi um ataque à comunidade asiática", disse o deputado estadual da Geórgia, Bee Nguyen, primeiro vietnamita americano a servir na Câmara de Geórgia.

Observando que o atirador tinha como alvo empresas dirigidas por sino-americanos, Nguyen disse: "Vamos nos unir à nossa comunidade aliada e exigir justiça não apenas para essas vítimas, mas para todas as vítimas da supremacia branca".

O presidente, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, viajaram para Atlanta na sexta-feira, reunindo-se com líderes da comunidade sino-americana e implorando ao povo americano que se erguesse e se manifestasse contra o ódio dirigido aos sino-americanos.

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