Brasil concede registro à vacina Oxford/AstraZeneca e ao uso do Redemsivir para COVID-19

2021-03-13 17:25:24丨portuguese.xinhuanet.com

Brasília, 12 mar (Xinhua) -- A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil anunciou nesta sexta-feira o registro definitivo da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, bem como do uso do antiviral Redemsivir para o tratamento de pacientes com COVID-19.

Foram concedidos dois registros diferentes para a vacina, um em nome da AstraZeneca e outro em nome da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma instituição pública do Rio de Janeiro que produzirá as vacinas no país.

A solicitação de registro da vacina foi apresentada em 29 de janeiro.

Trata-se do segundo registro definitivo aprovado pela Anvisa. O primeiro foi concedido à vacina da Pfizer-BioNTech ,em 23 de fevereiro, que ainda não está no país e segundo o governo brasileiro deverá entregar 14 milhões de doses até junho deste ano.

A vacina da AstraZeneca já tinha autorização da Anvisa para uso emergencial, assim como a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, que está sendo produzida no país pelo Instituto Butantan de São Paulo.

Quanto ao Redemsivir, "é o primeiro medicamento aprovado com indicação em bula para COVID-19", explicou Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos da Anvisa. Segundo ele, a aprovação indica que o medicamento teve dados de segurança e eficácia analisados e chancelados pela agência.

De acordo com a Anvisa, o Redemsivir impede a replicação do vírus no corpo, diminuindo o processo de infecção para pessoas hospitalizadas com quadro de pneumonia e que precisam de suporte de oxigênio, desde que não estejam em ventilação mecânica. O registro foi concedido ao laboratório Gilead Sciences, segundo a agência.

O antiviral não será vendido em farmácias e será entregue como pó liofizado para solução injetável, na concentração de 100 mg. A dosagem varia conforme a etapa de tratamento, que deve ser de, pelo menos, cinco dias e não pode ultrapassar dez dias.

De acordo com a Anvisa, durante os estudos clínicos do produto no Brasil, não foram notificados efeitos adversos graves entre os voluntários.

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