Especialistas dos EUA enfatizam que engajamento e cooperação com China são cruciais para interesses vitais dos EUA

2021-03-05 09:13:37丨portuguese.xinhuanet.com

Washington, 3 mar (Xinhua) -- O engajamento e a cooperação com a China continuam sendo cruciais para os interesses vitais dos EUA, disseram especialistas americanos.

"Hoje, enquanto (o presidente dos EUA) Biden e sua equipe desenvolvem uma nova estratégia para enfrentar o desafio internacional definidor desta geração, muitos os estão instando a desistirem totalmente do envolvimento. Isso seria um erro", disse um artigo de co-autoria de Graham Allison, professor e reitor fundador da Harvard Kennedy School, e de Fred Hu, fundador e presidente do Primavera Capital Group.

"Em vez disso, o governo deve dar atenção às principais lições de cinco décadas de política dos EUA em relação à China, que funciona melhor quando se concentra de forma realista em objetivos geopolíticos essenciais para proteger os interesses americanos, e pior quando tenta se envolver em alguma engenharia política para promover os valores americanos", disse o artigo intitulado An Unsentimental China Policy e publicado recentemente pela Foreign Affairs.

No artigo, os autores apresentam várias lições "instrutivas" para o governo Biden de como lidar com a China, lições estas extraídas da história dos EUA.

"Em primeiro lugar, ao perseguir objetivos geopolíticos, o engajamento teve mais sucesso do que falha", disseram eles. "Em segundo lugar, aqueles que defendem uma mudança de regime na China estão tão equivocados quanto aqueles que estimulam guerras no Oriente Médio em busca do mesmo objetivo."

"A terceira lição para Biden é que políticas de abertura e integração têm sido motores de crescimento econômico para o mundo e continuarão sendo essenciais para um futuro de sucesso", enfatizaram os autores.

"Enquanto Washington luta pela atual competição com Beijing, vale a pena relembrar as palavras que Kissinger disse em um discurso de 1976 sobre como lidar com o último grande desafio: 'Nós sabemos o que devemos fazer. Também sabemos o que podemos fazer. Resta apenas fazer isso", disse o artigo.

Nenhuma das principais questões globais, incluindo combate às mudanças climáticas, contenção de futuras pandemias, prevenção da proliferação nuclear, combate ao terrorismo, gerenciamento de crises financeiras, pode ser feito sem a cooperação com a China, disse o relatório.

As décadas de crescimento econômico da China resultaram na "redução mais dramática da pobreza entre todas as grandes nações da história", disse o artigo.

"Quando se trata de expandir os direitos econômicos dos cidadãos, o sucesso superou as expectativas de qualquer um", disse o documento.

"Hoje, a China se tornou um membro ativo de todas as principais organizações internacionais. Dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, ela contribui com a maioria das tropas e a segunda maior quantia de dinheiro para os esforços de manutenção da paz da ONU", disse o documento.

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