Imagens radiológicas confirmam que COVID-19 pode fazer com que corpo ataque a si mesmo, segundo estudo
Chicago, 18 fev (Xinhua) - Um estudo da Northwestern Medicine confirmou e ilustrou pela primeira vez, por meio de imagens radiológicas, as causas de sintomas graves, de longa duração e até mesmo bizarros entre alguns pacientes com COVID-19, incluindo crises de artrite reumatoide, miosite autoimune ou "dedos de COVID".
O estudo é uma revisão retrospectiva de dados de pacientes que se apresentaram ao Hospital Northwestern Memorial entre maio e dezembro de 2020.
"Podemos ver edema e alterações inflamatórias dos tecidos (fluido, inchaço), hematomas (agrupamento de sangue) ou tecido desvitalizado (gangrena)", disse o autor correspondente Swati Deshmukh, professor-assistente de radiologia musculoesquelética da Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern e um radiologista musculoesquelético da Northwestern Medicine. "Em alguns pacientes, os nervos estão feridos (brilhantes, expandidos) e em outros, o problema é o fluxo sanguíneo prejudicado (coágulos)".
Imagens de TC, RNM e ultrassom podem ajudar a explicar por que alguém pode ter sintomas musculoesqueléticos prolongados após ter COVID-19.
"Percebemos que o vírus de COVID pode fazer com que o corpo ataque a si mesmo de diferentes maneiras, o que pode levar a problemas reumatológicos que exigem tratamento pelo resto da vida", disse Deshmukh.
"Muitos pacientes com distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao COVID se recuperam, mas para alguns indivíduos, seus sintomas tornam-se graves, preocupam profundamente o paciente ou afetam sua qualidade de vida, o que os leva a procurar atendimento médico e de imagem", acrescentou Deshmukh. "Essa imagem nos permite ver se as dores musculares e articulares relacionadas ao COVID, por exemplo, não são apenas dores no corpo semelhantes às que vemos na gripe, mas algo mais insidioso".
"Eu acredito que é importante diferenciar entre o que o vírus causa diretamente e o que ele induz o corpo a fazer", disse Deshmukh. "Para tratamento correto, é importante que os médicos saibam o que está acontecendo".
O estudo foi publicado na quarta-feira na revista Skeletal Radiology.
Northwestern Medicine é a colaboração entre a Northwestern Memorial HealthCare e a Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern, que inclui pesquisa, ensino e atendimento ao paciente.
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