Inoculação em massa mostra segurança e eficácia das vacinas chinesas contra COVID-19, diz renomado especialista

2021-02-01 11:09:05丨portuguese.xinhuanet.com

Guangzhou, 1º fev (Xinhua) -- O renomado especialista em doenças respiratórias da China Zhong Nanshan disse neste domingo que a inoculação em massa de vacinas contra a COVID-19 conduzida localmente na China mostra que as vacinas são seguras e eficazes.

As duas vacinas atualmente em uso na China, a do China National Biotec Group (CNBG) e a CoronaVac desenvolvida pela Sinovac Biotech Ltd., são vacinas inativadas que são relativamente seguras, disse Zhong na cerimônia de lançamento de um evento realizado na Província de Guangdong, sul da China, para promover o uso da tecnologia na prevenção e controle da COVID-19.

De acordo com o Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças (China CDC), mais de 24 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 já foram administradas na China até este domingo.

"A taxa de reações adversas leves das vacinas, que incluem febre, inchaço no braço e outros sintomas, é de seis por 100 mil pessoas", relatou Zhong.

A taxa de reações adversas graves às vacinas é de um em um milhão, correspondendo por apenas um terço da das vacinas contra a gripe, segundo Zhong.

Xu Wenbo, chefe do Instituto Nacional de Controle e Prevenção de Doenças Virais do CDC da China, também disse que a incidência de reações anormais graves causadas pelas vacinas contra a COVID-19 atualmente utilizadas na China não é maior do que a das vacinas contra a gripe.

Em termos da eficácia das vacinas chinesas, Zhong afirmou que as vacinas podem proteger as pessoas contra a COVID-19 por pelo menos seis meses.

"Descobrimos que os níveis de anticorpos no primeiro grupo de pessoas inoculadas na China permaneceram em 90% de seus níveis originais após quase oito meses", disse ele, acrescentando que o período de eficácia das vacinas chinesas ainda não foi confirmado com precisão.

A diferença nas taxas de eficácia das vacinas demonstrada pelos ensaios clínicos em vários países deve-se aos padrões variados utilizados localmente, explicou.

"Os testes clínicos de fase 1 e 2 das duas vacinas chinesas foram conduzidos domesticamente, enquanto os testes de fase 3 foram realizados em vários países porque havia poucos casos de COVID-19 na China naquela época", comentou. "Os países aplicam diferentes padrões. Em alguns países, a maioria das pessoas vacinadas são profissionais de saúde que apresentam riscos de exposição muito elevados."

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