China condena declaração estrangeira de apoio a desordeiros de Hong Kong

2021-01-12 13:12:30丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 12 jan (Xinhua) -- O governo central da China condenou nesta segunda-feira a declaração conjunta relacionada à Hong Kong emitida pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, o secretário das Relações Exteriores britânico e ministros das Relações Exteriores de países incluindo a Austrália e o Canadá, e a qualificou como uma grave interferência nos assuntos internos e na soberania judicial da China.

A declaração difama flagrantemente a lei sobre a salvaguarda da segurança nacional na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), e interfere na aplicação da lei pela polícia de Hong Kong que tem como alvo Benny Tai e outros por suspeita de violações à lei, apontou um porta-voz do Departamento dos Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado.

O texto também expõe os intentos para apoiar os elementos anti-China que procuram desestabilizar Hong Kong usando as eleições para pôr em perigo a segurança nacional da China, disse o porta-voz.

As declarações de um pequeno número de políticos nestes países não são nada mais que mentiras e difamações deliberadas, acusou.

Pessoas como Tai ignoraram as leis na RAEHK e os regulamentos dos órgãos eleitorais, procurando paralisar o governo da RAEHK e coagir os governos central e da RAEHK. Sua detenção por parte da polícia é necessária, legítima e razoável e obteve um amplo apoio da sociedade de Hong Kong, apontou o porta-voz.

Ao mesmo tempo em que descreveram as tentativas em Hong Kong de subverter o poder do Estado como busca da democracia, esses políticos nos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Canadá qualificaram a irrupção no Capitólio dos Estados Unidos como um ato violento que atropela a democracia e mina o Estado de Direito. "Esse duplo padrão é absurdo", acusou.

Desde os distúrbios que aconteceram em Hong Kong em junho de 2019 por um projeto de emenda proposto, um pequeno número de políticos nos Estados Unidos e alguns outros países constantemente se meteram nos assuntos da região.

Os fatos provaram que Benny Tai e os de sua laia são agentes políticos de forças estrangeiras e externas assentados em Hong Kong, alertou o porta-voz.

Como uma região administrativa especial da China, Hong Kong deve realizar eleições de acordo com o princípio de "um país, dois sistemas" e a Lei Básica da RAEHK, disse.

O governo central da China tem determinação, forte vontade e capacidade suficiente para salvaguardar a soberania nacional, a segurança e os interesses de desenvolvimento para manter a prosperidade e a estabilidade de longo prazo em Hong Kong sob o marco institucional de "um país, dois sistemas", disse o porta-voz.

Qualquer tentativa de instigar uma "revolução das cores" na China está destinada ao fracasso e todos os incentivadores pagarão um alto preço, garantiu o porta-voz.

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