Brasil registra 1.171 mortes por COVID-19 em 24 horas

Rio de Janeiro, 9 jan (Xinhua) -- O Brasil contabilizou 1.171 novas mortes causadas pela doença de novo coronavírus (COVID-19) nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos da pandemia no país a 202.631, segundo o boletim oficial divulgado pelo Ministério da Saúde neste sábado.

O Brasil também registrou 62.290 novos casos positivos da doença nesse período, alcançando um total acumulado desde o início da pandemia de 8.075.998 infectados, dos quais, 7.114.011 já se recuperaram e outros 729.356 continuam em acompanhamento.

Epicentro da pandemia no Brasil, o estado de São Paulo (sudeste) é o mais afetado pelo vírus, com 1.540 casos positivos e 48.298 mortos.

Segundo o consórcio dos veículos de imprensa, o Brasil chegou a média móvel diária de 988 óbitos, maior patamar desde 22 de agosto e que representa uma aceleração de 58% no numero de mortes em 14 dias.

O aumento de casos e mortes duas semanas após o Natal, confirma a previsão dos especialistas sobre o impacto das festas de fim de ano nos números da doença.

O Ministério da Saúde informou neste sábado que, dentro do Plano Nacional de Imunização contra a COVID-19, adquirirá todas as vacinas Coronaval produzidas pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan de São Paulo.

"A totalidade das vacinas produzidas pelo laboratório público paulista serão adquiridas pelo governo federal e incorporadas ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19. Assim, brasileiros de todo o país receberão a vacina simultaneamente", afirma o comunicado do Ministério da Saúde divulgado neste sábado.

O Ministério da Saúde também contará com a vacina do laboratório AstraZeneca-Universidade de Oxford, que, assim como a Coronavac, teve seu pedido para uso emergencial apresentado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Na noite de sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro enviou uma carta ao primeiro-ministro da Índia, Narenda Modi, pedindo ajuda para antecipar o fornecimento de dois milhões de doses da vacina de Oxford fabricada pelo laboratório indiano Serum Institute.

"Para permitir a implementação imediata de nosso Programa Nacional de Imunização, apreciaria muito poder contar com seus bons ofícios para antecipar o fornecimento das doses ao Brasil, com possível urgência e sem prejudicar o programa de vacinação indiano", diz a carta divulgada pela presidência.

O Brasil é o segundo país do mundo em número de mortes pela COVID-19, atrás dos Estados Unidos, e o terceiro em casos positivos da doença, superado apenas pelos EUA e Índia.