(Multimídia) China refuta acusação dos EUA de minar Estado de direito internacional

Um homem usando uma máscara facial caminha no National Mall em Washington, D.C., nos Estados Unidos, em 1º de janeiro de 2021. (Xinhua/Liu Jie)

Beijing, 5 jan (Xinhua) -- A China respondeu nesta segunda-feira a uma acusação do Departamento de Estado dos EUA de que o país asiático tem minado o Estado de direito internacional, refutando a alegação e exigindo que o lado norte-americano pare de gerar informações falsas.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, fez os comentários em uma coletiva de imprensa em resposta a um tuíte do Departamento de Estado dos EUA que disse que as ações do Partido Comunista da China "derrubam as instituições globais para servir às suas próprias ambições".

Hua lembrou que foram os Estados Unidos que perseguiram vigorosamente o unilateralismo, minaram a cooperação multilateral, quebraram os contratos imprudentemente e se retiraram de tratados nos últimos anos, ao mesmo tempo em que impuseram frequentemente sanções e ameaças.

Até agora, os Estados Unidos se retiraram de mais de 10 tratados internacionais, abrangendo áreas como mudanças climáticas, controle e não proliferação de armas, apontou Hua.

Os Estados Unidos anunciaram sua retirada da Organização Mundial da Saúde em um momento crítico em que a comunidade internacional está unida na luta contra a pandemia da COVID-19, destacou.

"Os fatos provam repetidamente que os Estados Unidos são o maior fator desestabilizador que ameaça a paz e a segurança global e regional", salientou Hua.

Pesquisas realizadas em 10 países, incluindo Alemanha, Japão e República da Coreia, mostraram que metade ou mais dos entrevistados acreditam que os Estados Unidos representam uma grande ameaça à sua segurança nacional. Recentemente, alguns meios de comunicação, especialistas e estudiosos norte-americanos declararam publicamente que são os próprios Estados Unidos que representam a maior ameaça ao país em termos de geopolítica, de acordo com Hua.

"Espera-se que os Estados Unidos parem de se enganar, parem de fabricar informações falsas e retornem à racionalidade e à razão o mais rápido possível", disse Hua.