Entrevista: Vacina contra COVID-19 desenvolvida pela China é eficaz e segura, diz funcionário egípcio
Cairo, 29 dez (Xinhua) -- A vacina anti-coronavírus desenvolvida pela China que o Egito recebeu é eficaz, segura e mais fácil de usar, disse Osama Abdel-Hay, secretário-geral do Sindicato Médico Egípcio.
Falando em uma entrevista à Xinhua nesta segunda-feira, o secretário afirmou estar "mais convencido da vacina chinesa, que usa a reconhecida tecnologia tradicional de usar vírus morto".
Em 10 de dezembro, o Egito recebeu o primeiro lote de vacinas anti-coronavírus chinesas para ajudar a combater a pandemia da COVID-19.
O lote da vacina, desenvolvido pelo China National Pharmaceutical Group, ou Sinopharm, veio dos Emirados Árabes Unidos.
A equipe médica dos hospitais para isolamento, pessoas com doenças crônicas como câncer e insuficiência renal, e idosos, terão prioridade nas vacinas, segundo o Ministério da Saúde egípcio.
Abdel-Hay observou que as novas vacinas usando a tecnologia de ácido ribonucléico (RNA) desenvolvidas por alguns outros países devem ser mantidas a uma temperatura de 70 graus Celsius negativos, acrescentando que algumas dessas vacinas precisam ser usadas dentro de uma semana após a fabricação, enquanto outras, dentro de duas semanas.
"Isso significa que a fabricação, o transporte e a distribuição envolvem dificuldades que não podem ser subestimadas para muitos países", disse ele, observando que a vacina chinesa é ideal para o Egito e suas capacidades.
A vacina chinesa é "adequada para nós, e garanto a todos os egípcios que é segura", disse Abdel-Hay.
Mais de 1 milhão de médicos em hospitais devem ser vacinados para evitar infecções, segundo o funcionário.
Observando que o Egito já está fabricando muitos tipos de medicamentos para países da região, Abdel-Hay disse que o Egito é capaz de se tornar um centro regional para as indústrias de vacinas.
"O Egito também tem uma empresa de fabricação de vacinas. Isso pode ajudar o país a se tornar um centro de fabricação e distribuição da vacina chinesa na África e no Oriente Médio", afirmou.
O funcionário elogiou os esforços do governo egípcio para enfrentar o coronavírus, mas alertou para graves dificuldades, como a falta de hospitais para isolamento e unidades de terapia intensiva.
"A crise agora é maior do que as capacidades disponíveis do país", disse ele.
O Egito, que até agora registrou 133.900 casos de COVID-19 e 7.466 mortes, testemunhou um aumento nas infecções por coronavírus nos últimos dias.


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