Brasil supera a marca de 180 mil mortes pela COVID-19

São Paulo, 11 dez (Xinhua) -- O Brasil superou a marca de 180 mil óbitos pela COVID-19 ao registrar 672 mortes nas últimas 24 horas, segundo o balanço oficial divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde.

Os dados atualizados do governo informaram que o total de mortos no Brasil, segundo país do mundo em número de mortes pela COVID-19, alcançou 180.437 pessoas.

Também nas últimas 24 horas, foram notificados mais 54.428 casos positivos da doença, o que elevou o total desde que se registrou o primeiro caso, em 26 de fevereiro em São Paulo, a 6.836.227 pessoas.

O aumento nas curvas de morte e contágio pelo vírus tem levado autoridades regionais e municipais a tomar medidas para evitar aglomerações em uma época de grande movimento social como as vésperas das festas de Natal e Ano Novo.

São Paulo, estado epicentro da COVID-19 no país que já registrou 43.802 mortos e 1.335.162 casos positivos, decretou a partir deste sábado 30 dias de medidas para desestimular aglomerações noturnas em uma época de festejos sociais de fim de ano.

Uma das medidas é o fechamento de bares a partir das 20 horas e dos restaurantes, a partir das 22 horas.

No estado de Mato Grosso do Sul, oeste do país, o governador Marcos Azambuja decretou um toque de recolher entre 22 e 5 horas para evitar aglomerações, que se iniciará a partir da segunda-feira, para evitar o colapso do sistema hospitalar.

Em visita a Goiânia, capital do estado de Goiás, vizinho ao Distrito Federal, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou que "a pandemia não terminou".

"A pandemia não acabou, continua e vamos ter que conviver com ela. Só estaremos perto da normalidade quanto tivermos vacinas para combater a doença", declarou.

Um total de 21 estados mais o Distrito Federal de Brasília registrou tendência de alta de casos e mortes por coronavírus desde a segunda semana de novembro.

O ministro assegurou que frente à futura política de vacinação para 2021, que ainda não foi lançada, "nenhum estado, nem nenhum brasileiro será tratado de forma diferente" em relação às vacinas que virão contra a COVID-19.