Ministro da Saúde brasileiro nega segunda onda da COVID-19 e afirma que há apenas "um repique"

Rio de Janeiro, 26 nov (Xinhua) -- O ministro da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira que o país vive um "repique: do novo coronavírus mas negou que seja uma segunda onda da doença.

O país sul-americano, que supera os 171.000 mortos e os 6,2 milhões de casos da pandemia, vive um aumento de ambas as curvas neste mês de novembro, o que faz muitos especialistas considerarem que já se entrou na segunda onda.

"Estamos falando de repique de contaminações e de mortos em algumas regiões. Sim, é só olhar os dados. No sul e no sudeste do país o repique é mais claro, no norte e nordeste é menos impactante, com algumas cidades fora da curva. No centro-oeste está no meio do caminho, sim. Isso é um repique de nossa pandemia", comentou Pazuello com os jornalistas.

Segundo Pazuello, a Europa vive atualmente um novo surto associado a uma mutação de coronavírus. "Lá há um novo surto que pode passar a ser endemia e depois pandemia e se confundir com as ondas da primeira. Então, a coisa é grave. Vai em uma linha e precisamos estar atentos", disse.

O Brasil registrou nas últimas 24 horas 691 mortes e 37.614 novos casos de COVID-19, chegando a um total de 171.460 óbitos e a 6.204.220 casos positivos registrados.