Premiê chinês destaca papel das entidades de mercado na recuperação econômica

Beijing, 24 nov (Xinhua) -- O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse nesta terça-feira que a forte resiliência das entidades de mercado é a maior fonte de confiança para a China enfrentar dificuldades e desafios.

Li fez as observações ao realizar a quinta Mesa Redonda "1+6" com líderes de seis grandes instituições econômicas internacionais em Beijing via videoconferência.

"Diante da pandemia, a forte resiliência exibida pelas mais de 100 milhões de entidades de mercado na China e pelo povo chinês tem fornecido o apoio mais sólido de nossos fundamentos econômicos e a maior fonte de confiança para a China no enfrentamento de dificuldades e desafios pela frente", salientou ele.

Li atribuiu a recuperação constante da economia chinesa aos esforços paralelos para avançar nas reformas e na abertura, o que deu energia às entidades do mercado e liberou o dinamismo interno da economia.

"Ao apoiar entidades de mercado, a China poderá manter o emprego, o que, por sua vez, gerará renda e estimulará o consumo necessário para reforçar o crescimento econômico", explicou Li.

O premiê observou que a COVID-19, ao contrário das crises econômicas e financeiras anteriores, impactou diretamente o consumo e atingiu fortemente as médias, pequenas e microempresas (MSMEs) e as empresas domésticas, afetando de maneira desproporcional a população de baixa renda e a subsistência básica das pessoas.

A China tem utilizado abordagens baseadas no mercado para canalizar incentivos de política e recursos diretamente para ajudar as entidades de mercado, as MSMEs e os trabalhadores autônomos em particular, a passarem pelas dificuldades, de acordo com Li.

"Ajudar as mais de 100 milhões de entidades de mercado a sobreviver é uma maneira eficaz de salvaguardar o emprego e, por extensão, aumentar a renda e o consumo", apontou.

Li prometeu manter as políticas macroeconômicas da China consistentes e estáveis e torná-las mais sustentáveis e eficazes, e continuar a perseguir uma política fiscal proativa, política monetária prudente e política pró-emprego.

"Esforços serão feitos para elaborar essas políticas à luz da situação em evolução e melhorar o mix de políticas. Mais medidas de reforma serão adotadas para trazer o desempenho econômico de volta ao alcance adequado", disse ele.