Exportações de bicicletas da China aumentam à medida que ciclismo se torna melhor escolha para viagens curtas
Beijing, 23 nov (Xinhua) -- As exportações de bicicletas da China cresceram, já que as precauções com a COVID-19 levaram as pessoas em todo o mundo a recorrer ao ciclismo e ao uso de bicicletas elétricas em viagens curtas.
Entre janeiro e setembro, a China exportou 41,66 milhões de bicicletas, um aumento de 3,9% em termos anuais, com o valor expandindo 12% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a US$ 2,43 bilhões, de acordo com os dados da Associação de Bicicletas da China.
As encomendas da indústria de bicicletas despencaram e a produção diminuiu no primeiro semestre deste ano devido à epidemia, mas se recuperou a partir de junho, com a produção de bicicletas de algumas empresas triplicando em relação aos níveis pré-epidêmicos.
A associação estima que as receitas combinadas do setor ultrapassem 360 bilhões de yuans (cerca de US$ 54,78 bilhões) em 2020, um aumento anual de 10%, e que o setor mantenha uma forte dinâmica de crescimento em mercados estrangeiros como Europa, Estados Unidos e Sudeste Asiático.
De acordo com Erhard Buchel, presidente da Confederação da Indústria Europeia de Bicicletas, as importações europeias de bicicletas, bicicletas elétricas e peças da China totalizaram 1 bilhão de euros (US$ 1,19 bilhão) em 2016, e aumentaram para 1,5 bilhão de euros em 2019, e o número deve chegar a cerca de 2 bilhões de euros em 2020.
O setor deve aproveitar as novas oportunidades do aumento das importações de bicicletas na União Europeia e a nova tendência de demanda do mercado nos países ao longo do Cinturão e Rota, disse Zhang Chonghe, chefe do Conselho Nacional da Indústria Leve da China.
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