Ações retrógradas dos EUA minam esforços globais em mudança climática, diz relatório
Beijing, 23 out (Xinhua) -- O desempenho ruim de Washington na área ambiental, incluindo altas emissões de gases e postura negativa sobre a mudança climática, minou seriamente os esforços internacionais de proteção ambiental, disse um relatório.
O Registro de Fatos sobre Danos Ambientais pelos EUA, divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da China na segunda-feira, lista uma série de ações negativas e retrógradas de Washington na proteção ambiental e climática, indicando que o país norte-americano "não apenas recuou em suas políticas internas de proteção ambiental, mas também prejudicou seriamente a justiça, eficiência e eficácia da governança ambiental global. "
O documento relatou que os Estados Unidos são amplamente vistos como um "quebrador de consenso e criador de problemas", que falhou em cumprir seus compromissos de ação climática.
"Após a ratificação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática em outubro de 1992, as emissões dos EUA continuaram a crescer rapidamente em uma trajetória ascendente que durou 15 anos", disse o texto.
Em 2010, os Estados Unidos se comprometeram a reduzir suas emissões de carbono em 17% em relação aos níveis de 2005 até 2020. "No entanto, até o final de 2018, os EUA só conseguiram reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 10,2% em relação a 2005, chegando a apenas 60% da sua meta de redução", acrescentou.
A administração Trump anunciou sua decisão de se retirar do Acordo de Paris em junho de 2017, com a saída formal do acordo em 4 de novembro. Como a única parte que decidiu se retirar do acordo, os Estados Unidos "minaram seriamente a governança climática e a cooperação global", segundo o documento.
De acordo com o relatório, 2.210.546 incêndios florestais eclodiram nos Estados Unidos de 1989 a 2018, queimando 68.059.232 hectares de terra e registrando um aumento anual de 0,6% no número de incêndios e um aumento anual de 5,7% na área queimada.
Até agora, os incêndios florestais na Califórnia estão queimando há quase dois meses e se espalhando por mais de 16 mil quilômetros quadrados, causando poluição do ar em massa e uma enorme quantidade de emissões de carbono, disse o relatório.
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