Comentário: Cooperação pragmática entre China e Brasil não será perturbada por fatores externos

2020-10-22 12:35:13丨portuguese.xinhuanet.com

Rio de Janeiro, 21 out (Xinhua) -- Alguns políticos norte-americanos inventaram recentemente mentiras políticas contra a China com um conceito de Guerra Fria e jogo de soma zero para criar uma teoria de "ameaça chinesa" para pressionar o Brasil a reduzir sua dependência comercial com a China.

Na verdade, a cooperação pragmática entre a China e o Brasil é totalmente de benefício mútuo e com grande potencialidade, e do interesse de ambos os povos a longo prazo, e certamente não será abalada por fatores externos.

Nas últimas semanas, altos funcionários norte-americanos, como o secretário de Estado Mike Pompeo e o conselheiro de Segurança Nacional, Robert O'Brien, aproveitaram sua visita ao Brasil para divulgar mentiras políticas maliciosas contra a China.

Seja lançando uma teoria de "ameaça chinesa", seja atacando a tecnologia 5G, sua verdadeira intenção visa manchar a China e impedir a cooperação sino-brasileira, e, assim promover seu próprio interesse político. Tais ações só provocarão firme rejeição dos povos da China e do Brasil.

China e Brasil são parceiros estratégicos globais. Ambos são membros do G20 e do grupo BRICS e compartilham interesses comuns amplos em muitos temas internacionais e regionais importantes.

A China tem sido o maior parceiro comercial do Brasil há onze anos e é a maior fonte do superavit comercial do Brasil, além de um dos países com mais investimentos no país sul-americano.

Nos primeiros nove meses deste ano, o comércio bilateral sino-brasileiro alcançou US$ 86,5 bilhões, um aumento de 4% em comparação com o mesmo período do ano passado. O superavit brasileiro com a China chegou a US$ 28,8 milhões, que corresponderam a 68% do superavit total do país sul-americano.

Todos estes fatos já comprovaram que a cooperação sino-brasileira se beneficia e se complementa mutuamente. Cuidar e desenvolver esta relação saudável é do interesse de longo prazo dos dois povos.

No cenário internacional, a China defende a construção de um novo relacionamento internacional caracterizado por cooperação e benefício mútuo entre os países. A China nunca interfere nas políticas internas e externas de outros países, mas coopera com todos, incluindo o Brasil, com base em respeito mútuo, igualdade, benefício recíproco, abertura e transparência, com o objetivo de promover um desenvolvimento comum, sem prejudicar nem rejeitar uma terceira parte.

Desde a eclosão da pandemia, a China vem cooperando ativamente com o Brasil, através do fornecimento de assistência material, do compartilhamento de experiências médicas e do desenvolvimento conjunto de vacinas contra o coronavírus, com o objetivo de ajudar o Brasil a superar a pandemia o mais rápido possível.

Enquanto isso, a parte estadunidense desprezou o espírito humanitário e até confiscou materiais médicos de urgência, como respiradores enviados ao Brasil pela China, em ações que visavam impedir a normalidade da cooperação sino-brasileira.

Alguns políticos norte-americanos também abusaram do conceito de segurança nacional para reprimir empresas chinesas de alta tecnologia. Trata-se de um puro ato de hegemonia, que expôs sua hipocrisia na suposta defesa de "salvaguardar a igualdade e a liberdade". Obviamente, é uma típica adoção de padrão duplo que contradiz os princípios de economia de mercado, e as regras de abertura, transparência e não discriminação da Organização Mundial do Comércio (OMC).

A comunidade internacional deve ficar alerta com esta intenção dos Estados Unidos de priorizar seus interesses, sacrificando e contendo o desenvolvimento dos países emergentes, semeando maliciosamente a discórdia entre a China e os países amigos.

Na realidade, essa pressão norte-americana sobre o Brasil já causou aborrecimentos ao povo brasileiro.

O professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), Luís Antônio Paulino, escreveu recentemente um artigo para destacar que os Estados Unidos têm instigado o governo brasileiro a proibir a participação da companhia chinesa Huawei no leilão da rede 5G no país com o pretexto de defender a segurança da internet, mas em 2013, foi exatamente este vizinho do norte que monitorou as comunicações da então presidente brasileira Dilma Rousseff e outras autoridades do país, o que a levou a cancelar uma visita aos Estados Unidos planejada para aquele ano.

China e Brasil mantém uma amizade de longa data. A cooperação entre os dois países tem uma base sólida e firme que ganha o amplo apoio de diversos setores.

As relações sino-brasileiras não se desviarão do caminho de desenvolvimento saudável e estável por causa da interferência externa. A promoção das cooperações em todas as esferas, tanto tradicionais como novas, beneficiará os povos de ambos os países.

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