Rápida resposta da China contribui ao controle bem-sucedido da COVID-19, diz revista médica The Lancet

2020-10-11 18:44:50丨portuguese.xinhuanet.com

Londres, 11 out (Xinhua) -- A China conseguiu controlar a pandemia da COVID-19, graças à rápida resposta e à sua cultura, entre outros fatores, publicou a revista médica The Lancet.

Comparando a evolução da pandemia na China e em alguns países ocidentais, um artigo publicado na revista nesta quinta-feira afirma que "um sistema centralizado de resposta epidêmica" colocou a China em um lugar privilegiado para enfrentar a doença.

"A velocidade da resposta da China foi o fator crucial", disse Gregory Poland, diretor do Grupo de Pesquisa de Vacinas da Clínica Mayo em Rochester, no estado americano de Minnesota.

"Agiram muito rapidamente para deter a transmissão. Outros países, embora tenham muito mais tempo para preparar-se para a chegada do vírus, atrasaram sua resposta, o que significa que perderam o controle", explicou Poland.

Desde estritos confinamentos e restrições ao ar livre até testes massivos em metrópoles de todo o país, o artigo analisa as medidas da China para combater o vírus.

"A China conseguiu realizar testes em 9 milhões de pessoas para o SARS-CoV-2 em Wuhan" dentro de semanas, assinalou o artigo, acrescentando: "Estabeleceu um sistema nacional eficaz de rastreamento de contatos".

O artigo descreve os fatores que promovem a eficácia da resposta da China, incluindo a capacidade de fabricação de equipamentos de proteção pessoal, a construção efetiva da rede de hospitais Fangcang (provisórios), as medidas em termos de saúde pública, em particular o uso de máscaras, a coordenação entre os setores governamentais e o cumprimento civil das regulações.

"O compromisso com o bem maior está enraizado na cultura", disse Poland, acrescentando que os chineses aceitam a noção de que o controle de doenças é uma questão da ciência.

A resposta da China à pandemia é universal, afirma o artigo.

Até agora, o número global de casos de COVID-19 superou 37 milhões incluindo mais de 1 milhão de mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins.

Até sexta-feira, 85.536 casos de COVID-19 foram relatados na parte continental da China, informou a Comissão Nacional de Saúde da China em seu relatório diário no sábado.

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