Investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2020 serão os menores em 11 anos, afirma Banco Central
Rio de janeiro, 24 set (Xinhua) -- O Banco Central do Brasil reduziu nesta quinta-feira a previsão de investimentos estrangeiros diretos no país este ano para um total de US$ 50 bilhões, o menor valor desde 2009 (US$ 31,48 bilhões).
Segundo o BC, entre janeiro e agosto deste ano, os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 26,957 bilhões, 41% menos que nos primeiros oito meses de 2019.
A pandemia do novo coronavírus, que gerou uma necessidade de capital por parte das empresas e críticas dos investidores à política ambiental do governo brasileiro explicam a redução dos investimentos previstos. Anteriormente, o Banco Central projetava um total de 55 US$ bilhões em investimentos estrangeiros diretos este ano.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que os investimentos estrangeiros diretos tendem a registrar uma queda em anos de crise, como a atual causada pela pandemia.
"Entendemos que haverá uma retomada. Entendemos que há um processo de queda natural, gerada pela crise proporcional a outros processos em outras crises, mas achamos que isso retomará", acrescentou.
Para 2021, o BC calcula que os investimentos estrangeiros diretos no Brasil totalizam US$ 65 bilhões.
O Banco Central também reduziu a previsão do déficit nas contas externas do Brasil este ano de US$ 13,9 bilhões para US$ 10,2 bilhões. Caso a previsão se confirme, será o melhor resultado desde 2007, quando o Brasil teve um superávit de US$ 408 milhões nas transações correntes, um dos principais indicadores do setor externo brasileiro.
"O principal fator para a revisão é a melhora nos valores esperados para as exportações, que apresentaram nos últimos meses um resultado superior ao anteriormente projetado", explicou o Banco Central.
O BC reviu também a estimativa para o superávit da balança comercial brasileira para US$ 45,3 bilhões, frente aos US$ 39 bilhões projetados anteriormente.
As exportações foram aumentadas de US$187,5 para US$ 200,7 bilhões, enquanto o valor das importações aumentou de US$ 148,5 bilhões para US$155,4 bilhões.


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