Vinicultores italianos estão buscando crescimento na China
Roma, 19 set (Xinhua) - Os vinicultores italianos dizem que estão fazendo um grande esforço para melhorar sua posição na China, embora a maior parte da economia mundial esteja lutando para emergir dos piores impactos da pandemia do coronavírus.
A Itália disputou com a França o título de maior produtor de vinho do mundo em volume, mas no mercado chinês de rápido crescimento, a Itália ocupa um distante quarto lugar, não apenas atrás da França, mas também da Austrália e do Chile, de acordo com dados de 2019 do IWSR, um grupo de análise do mercado de bebidas global. Há cinco anos, a Itália estava em sétimo lugar.
Funcionários do setor de vinho italiano disseram à Xinhua que desejam continuar subindo no ranking. Vinitaly, a principal feira de vinhos da Itália, levou sua mostra à China este ano, participando de feiras em três cidades chinesas: Xiamen, Chengdu e Shanghai. Shanghai sediou o último e maior dos três eventos, que terminam no sábado. A Itália foi representada nas feiras por 65 produtores e distribuidores, um número recorde.
Em casa, grupos da indústria estão realizando sessões de estratégia para traçar o melhor rumo para o crescimento no mercado chinês.
Apesar das dificuldades de um verão quente e seco na maior parte da Itália e da escassez de trabalhadores devido às restrições de viagens do coronavírus, 2020 parece ser um bom ano para o vinho italiano em termos de qualidade. A Liv-ex, um grupo de monitoramento do setor do vinho, informou no final de agosto que o comércio de vinho italiano neste ano já havia ultrapassado seu valor para todo o ano de 2019.
Um grande desafio, disseram analistas e observadores, é traduzir essa demanda para o mercado chinês.
"O mercado chinês tem tanto potencial que não pode ser ignorado", disse à Xinhua, Simone Incontro, diretora do escritório de Verona Fiere em Shanghai (a matriz da Vinitaly). "O consumo de vinho na China aumentou de 0,9 litros para 1,1 litros por pessoa nos últimos dois anos".
Incontro disse que acredita que a China se tornará um destino muito mais importante para as exportações de vinho da Itália nos próximos cinco a dez anos.
Francesco Zaganelli, gerente de exportação da Lungarotti, um grande produtor de vinho na região central italiana da Umbria, concordou com Incontro que, apesar de suas dificuldades econômicas, este período pode ser um ponto chave para os vinicultores italianos.
Entre os produtores italianos, Lungarotti é pioneira no mercado vinícola chinês, exportando diretamente para a China há 15 anos. Zaganelli disse que uma combinação de fatores, incluindo o maior reconhecimento dos vinhos italianos na China e a mudança para um distribuidor de nicho especializado no mercado chinês, fizeram a diferença. Ele disse que a China é agora o sétimo maior dos 47 mercados de exportação de Lungarotti.
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