Enfoque de Xi: Crônica da liderança de Xi na luta chinesa contra o coronavírus (4)

2020-09-07 21:55:13丨portuguese.xinhuanet.com

LUTA GLOBAL

O vírus não respeita fronteiras. De um luxuoso navio de cruzeiro atracado no Japão a um resort de esqui nos Alpes na França, da cidade antiga de Casablanca ao centro de Manhattan e à floresta amazônica, a pandemia se espalhou por todo o mundo.

Até 6 de setembro, o número de casos da COVID-19 a nível global ultrapassou 26 milhões em mais de 210 países e regiões, deixando mais de 870 mil pessoas mortas, de acordo com os dados da OMS.

Xi disse que a segurança da saúde pública é um desafio comum para a humanidade, que necessita esforços conjuntos de todos os países.

Isso está no espírito de construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade, uma visão apresentada por Xi em 2013. Nos últimos sete anos, ele tem promovido essa visão no cenário internacional. Em meio à luta antivírus global, a importância dessa visão ficou clara para todos.

Em 7 de janeiro, os cientistas chineses isolaram a primeira nova cepa de coronavírus. Em 12 de janeiro, a OMS reconheceu ter recebido a sequência completa do genoma do coronavírus da China.

Tedros afirmou que a China identificou o patógeno em tempo recorde e compartilhou a sequência genética com a OMS e outros países. Isso proporcionou um tempo inestimável para que outras regiões do mundo acelerassem sua resposta.

(Xinhua/Ju Peng)

A China também informou os Estados Unidos sobre o surto no início de janeiro. Um caçador de vírus norte-americano veio à China no final de janeiro para ajudar a combater a epidemia.

Quando a China estava sofrendo com todo o impacto da ira da COVID-19, líderes de mais de 170 países e 50 organizações internacionais e regionais expressaram seu apoio. Um total de 77 países e 12 organizações internacionais prestou assistência.

A China combateu o vírus com franqueza e transparência, pois as entrevistas coletivas foram realizadas diariamente, às vezes várias vezes por dia, a partir de 26 de janeiro.

Em meio à epidemia, Xi se reuniu com Tedros, o primeiro-ministro cambojano, Samdech Techo Hun Sen, o presidente mongol, Khaltmaa Battulga, e o presidente paquistanês, Arif Alvi em Beijing. Através do link de vídeo, ele encontrou-se com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Xi respondeu a Tedros e Bill Gates e trocou cartas com o presidente argentino, Alberto Fernández, o presidente peruano, Martín Vizcarra, o primeiro-ministro cambojano, Samdech Techo Hun Sen, e o primeiro-ministro mongol, Ukhnaa Khurelsukh.

Xi trocou mensagens verbais com Kim Jong Un, presidente do Partido dos Trabalhadores da Coreia e presidente da Comissão dos Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia. Xi enviou uma mensagem verbal ao presidente do Paquistão, Arif Alvi, e trocou mensagens com Bounnhang Vorachith, secretário-geral do Comitê Central do Partido Revolucionário do Povo do Laos e presidente do Laos.

Xi também enviou uma carta de congratulações à 9ª reunião ministerial do Fórum de Cooperação China-Estados Árabes, pedindo esforços para promover a cooperação em diversas áreas, incluindo a resposta à pandemia.

Desde o início do surto da COVID-19, Xi conduziu uma "diplomacia telefônica" sem precedentes, tendo mais de 60 conversas telefônicas com mais de 50 líderes estrangeiros.

Isso incluiu os de países ocidentais, como o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o presidente francês, Emmanuel Macron; os de países emergentes - o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa; e os de países em desenvolvimento como o primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed Ali, e o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel.

Nas conversas, Xi assinalou que esta emergência global de saúde pública mostrou claramente a necessidade urgente de construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade. É somente trabalhando juntos que os países ao redor do mundo podem superar a pandemia, disse ele.

À medida que o vírus se espalhava, alguns países e regiões foram atingidos de forma particularmente dura. Xi enviou mensagens a seus líderes, expressando condolências.

"Unidade é força." "Construir uma comunidade de saúde para todos". Estas são as mensagens dele para o mundo.

(Xinhua/Pang Xinglei)

No final de março, em uma cúpula extraordinária do G20 realizada via link de vídeo, Xi pediu por lutar firme em uma guerra total global contra o surto da COVID-19, elaborando uma resposta coletiva para controle e tratamento em nível internacional, apoiando organizações internacionais e melhorando coordenação internacional de políticas macroeconômicas para prevenir uma recessão.

O acadêmico dos EUA Robert Kuhn disse que as propostas de Xi para permitir que a humanidade como um todo ganhe a batalha contra esta grande doença infecciosa dão sentido à visão de uma comunidade internacional com um futuro compartilhado.

A COVID-19 se tornou o pior caso global de saúde pública desde o final da Segunda Guerra Mundial.

Em maio, na abertura da Assembleia Mundial da Saúde realizada via link de vídeo, Xi lamentou por cada vida perdida para a COVID-19 e expressou condolências às famílias enlutadas. Ele anunciou as cinco medidas da China para apoiar a luta global contra a COVID-19.

(Xinhua/Li Xueren)

Xi disse que a China tornará sua vacina contra COVID-19 um bem público global quando disponível, contribuindo para o acesso à vacina e preços acessíveis da vacina nos países em desenvolvimento.

Em junho, Xi presidiu uma cúpula extraordinária China-África sobre a solidariedade contra a COVID-19 por meio de videoconferência e pediu que todos permaneçam comprometidos em lutar juntos contra COVID-19, aumentando a cooperação sino-africana, defendendo o multilateralismo e levando a amizade China-África adiante.

"Nós nos opomos à politização e estigmatização da COVID-19, e nos opomos à discriminação racial e preconceito ideológico. Nós permanecemos firmes pela igualdade e justiça no mundo", declarou Xi.

(Xinhua/Ding Haitao)

Seja em domar o vírus ou em alcançar a recuperação econômica, não podemos ter sucesso sem solidariedade, cooperação e multilateralismo, disse Xi em uma mensagem a uma videoconferência de alto nível sobre a cooperação internacional do Cinturão e Rota.

A abordagem correta para combater crises globais e realizar o desenvolvimento a longo prazo é através de maior conectividade, abertura e abrangência. É aqui que a cooperação internacional do Cinturão e Rota pode fazer uma grande diferença", disse ele.

No início do surto, a China ajudou países como os Estados Unidos e o Japão a evacuar seus cidadãos de Wuhan. Com a propagação da pandemia, a China doou fundos para a OMS no total de US$ 50 milhões e enviou 33 equipes de especialistas médicos para 31 países do final de fevereiro ao final de agosto.

O governo chinês enviou suprimentos médicos muito necessários para mais de 150 países e organizações internacionais e facilitou a aquisição estrangeira na China. As organizações não governamentais e empresas do país também contribuíram sua parte.

Hassan Ahmadian, professor adjunto de estudos do Oriente Médio e do Norte da África na Universidade de Teerã, disse que as doações chinesas e a troca de experiências com os países afetados, incluindo o Irã, destacam-se não apenas como um gesto humanitário, mas também como um comportamento responsável por parte de um país importante.

A China compartilhou documentos técnicos sobre protocolos de tratamento e estratégias de controle com 180 países e mais de dez organizações internacionais e regionais. A partir de março, os especialistas chineses realizavam videoconferências quase diárias com seus colegas estrangeiros. O uso pioneiro de hospitais temporários na China também foi adotado em todo o mundo, incluindo no icônico Central Park, em Nova York.

Xi teve quatro ligações telefônicas com Putin em alguns meses. Putin disse que a China, ao fornecer assistência oportuna a outros países afetados pela COVID-19, deu um exemplo para a comunidade internacional e respondeu muito claramente à provocação e estigmatização de certos países. Putin também disse que a Rússia estará firmemente no lado da China. (Continua)

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