Enfoque de Xi: Crônica da liderança de Xi na luta chinesa contra o coronavírus (1)

2020-09-07 20:25:46丨portuguese.xinhuanet.com

 (Xinhua/Ju Peng)

Beijing, 7 set (Xinhua) -- Em 10 de março de 2020, no Hospital Huoshenshan, em Wuhan, o presidente chinês, Xi Jinping, de máscara, falou por link de vídeo com um paciente que estava deitado em um leito.

"O que você deve fazer agora é ficar confiante. Todos nós devemos ser confiantes de que nós venceremos esta guerra", disse Xi. "Vitória para Wuhan, vitória para Hubei, e vitória para China!"

Xi, também secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC) e presidente da Comissão Militar Central, apareceu em um lugar crítico -- Wuhan, a cidade chinesa mais atingida pelo surto da COVID-19 naquele momento.

Oito dias depois da visita de Xi, a cidade não relatou nenhum novo caso pela primeira vez. Em 26 de abril, os hospitais de Wuhan eliminaram todos os casos da COVID-19.

Nos últimos mais de sete meses, a China -- a nação mais populosa do mundo -- passou por um tempo fora do comum. Mais de 80 mil chineses foram infectados pelo vírus e cerca de 4,7 mil pessoas morreram. O controle da epidemia se tornou a máxima prioridade do país.

Durante o feriado da Festa da Primavera, que começou no final de janeiro, centenas de milhões de pessoas abandonaram seus planos de férias. Elas ficaram em casa semanas seguidas. As cidades foram bloqueadas, as lojas, fechadas, e os encontros públicos, cancelados.

As sessões anuais do órgão legislativo nacional e do órgão consultivo político nacional -- um importante evento no calendário político do país conhecido como as "duas sessões" -- foram adiadas pela primeira vez devido a uma emergência de saúde pública.

Xi disse que a epidemia foi a emergência de saúde pública de extensão mais ampla, a mais desafiadora e a que mais rapidamente se espalhou no país desde a fundação da República Popular da China, em 1949.

"A vida é de suprema importância", disse Xi. Ele lançou uma "guerra do povo" e se encarregou pessoalmente da resposta, organizando os recursos nacionais para combater o "inimigo invisível".

Em pouco mais de um mês, a expansão crescente do vírus foi contida; em cerca de dois meses, o aumento diário de casos do coronavírus domésticos caiu para único dígito; e em aproximadamente três meses, uma vitória decisiva foi assegurada na batalha para defender a Província de Hubei e sua capital Wuhan, um grande avanço de importância estratégica na luta nacional contra a COVID-19.

Embora tenha havido surtos esporádicos nos últimos meses, o governo chinês -- com sua experiência e medidas direcionadas -- conseguiu interromper as rotas de transmissão rapidamente.

De uma perspectiva global, a China esteve entre os primeiros países a retomar o trabalho e a reabrir as escolas e negócios. O país está atualmente se esforçando contra o tempo para vencer sua luta antipobreza e alcançar uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos.

LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE

A epidemia da COVID-19 mudou a agenda de Xi. Pessoas que conhecem seu trabalho disseram que Xi se dedicou à liderança dos esforços de controle epidêmico e deu instruções todos os dias no pico do surto.

Xi desenvolveu um conjunto de princípios gerais para guiar a luta contra o vírus, enfatizando "permanecer confiante, juntar-se em solidariedade, adotar uma abordagem baseada em ciência e tomar medidas direcionadas".

Em 7 de janeiro, quando Xi presidiu uma reunião do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do PCC, ele sublinhou a importância de tratar adequadamente a epidemia -- conhecida naquela época como "uma epidemia de pneumonia de causa desconhecida".

Em 20 de janeiro, Xi deu importantes instruções sobre o combate à epidemia, enfatizando que a vida e a saúde do povo devem estar em primeiro lugar e que esforços resolutos devem ser feitos para conter a expansão do vírus. Ele também pediu a divulgação imediata de informações sobre a epidemia e uma maior cooperação internacional.

Em 22 de janeiro, Xi ordenou a adoção imediata de restrições rigorosas no movimento de pessoas e canais de saída em Hubei e Wuhan. Xi disse que a tomada da decisão exige enorme coragem política. "Mas o tempo pede por ação resoluta. Caso contrário, haverá problemas", disse.

Em 23 de janeiro, Wuhan suspendeu todos os transportes públicos urbanos e cortou voos e trens para fora. Foi sem precedentes, mas crucial colocar em lockdown uma megacidade com mais de 10 milhões de habitantes.

Desde o 18º Congresso Nacional do PCC em 2012, Xi enfatizou repetidamente que os quadros devem ter um forte sentimento de responsabilidade. "Permanecer leal ao Partido, esforçar-se pelo bem-estar do povo, trabalhar duramente..." Estas são as doutrinas consistentes seguidas em diversos empenhos do Partido.

Xi não dormiu bem na véspera do Ano Novo Chinês, pois assumiu a pesada responsabilidade pelo combate à epidemia.

No dia seguinte, 25 de janeiro, Xi convocou uma reunião do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do PCC sobre o controle da epidemia. Ele disse aos seis colegas no Comitê Permanente que a situação era urgente e que eles precisavam estudar juntos a questão.

Xi assumiu a liderança ao fazer uma doação para apoiar os esforços de controle da epidemia. Ele disse que o princípio de detecção, notificação, quarentena e tratamento precoces deve ser estritamente seguido. Xi também pediu para salvar vidas mediante o aumento das taxas de admissão e cura e a diminuição das taxas de infecção e mortalidade.

Xi fez demandas específicas de resposta em diferentes estágios da batalha. Desde o início do surto, ele presidiu um grande número de reuniões de alto nível para elaborar medidas de contenção, incluindo 17 reuniões do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do PCC, quatro reuniões do Birô Político do Comitê Central do PCC e reuniões de liderança sobre a governança baseada na lei, assuntos do ciberespaço, relações exteriores e o aprofundamento da reforma em meio à epidemia.

Ele também instruiu os militares a se juntarem à luta e presidiu uma série de simpósios, incluindo um com não membros do PCC para ouvir suas sugestões e outro com especialistas sobre a construção de um forte sistema de saúde pública.

 (Xinhua/Ju Peng)

Ele convocou grandes teleconferências, uma das quais foi a maior realizada na China desde 1949, que contou com a presença de 170 mil funcionários, desde a liderança central até as unidades de nível distrital em todo o país.

Xi também realizou nove inspeções domésticas para orientar o controle da epidemia, o desenvolvimento econômico entre outros trabalhos: duas em Beijing, uma em Wuhan e as outras seis nas províncias de Zhejiang, Shaanxi, Shanxi, Jilin e Anhui e na Região Autônoma da Etnia Hui de Ningxia.

 (Xinhua/Huang Jingwen)

Nas "duas sessões" adiadas no fim de maio, Xi se juntou a conselheiros políticos e legisladores em quatro discussões em grupo para planejar o controle da epidemia e medidas de desenvolvimento econômico.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que, quando estava em Beijing, viu o presidente Xi liderando os esforços da China para mobilizar o governo e a sociedade e para tornar a resposta na responsabilidade de todos os cidadãos.

O observador político Eric Li escreveu em um artigo no site da Foreign Policy, uma revista dos EUA, que a decisão de bloquear Wuhan e Hubei acabou por ser uma que salvou a nação de uma catástrofe devastadora.

O presidente da Namíbia, Hage Geingob, disse que Xi liderou o povo chinês em uma luta eficaz contra a COVID-19, o que demonstrou a liderança notável e foi altamente apreciada por países de todo o mundo, incluindo os da África.

Em uma carta a Xi, 18 CEOs do Conselho Global de CEOs disseram que a China, sob a forte liderança de Xi, conteve rapidamente a epidemia de novo coronavírus, assumiu a liderança na retomada do trabalho e da produção e desempenhou um papel positivo no apoio à luta global contra a COVID-19 e na manutenção da estabilidade econômica mundial. (Continua)

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