(Multimídia) Gabinete de ligação do governo central da China na RAEHK diz que as ditas sanções dos EUA serão chacota do mundo

Foto aérea tirada em 16 de julho de 2020 mostra a Baía de Victoria em Hong Kong, sul da China. (Xinhua/Lui Siu Wai)

Hong Kong, 10 ago (Xinhua) -- O Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) disse no domingo que as recentes ditas sanções dos EUA contra alguns funcionários chineses acabarão se tornando motivo de chacota no mundo.

Os atos hegemônicos dos Estados Unidos atraíram ampla e forte condenação em Hong Kong e foram considerados intimidadores e irracionais pela opinião pública dominante, disse um porta-voz do gabinete de ligação em um comunicado, ressaltando que o povo chinês não será intimidado e que as chamadas sanções não passam de uma piada.

Os funcionários das agências do governo central responsáveis pelos assuntos de Hong Kong e da RAEHK exercem a governança em Hong Kong de acordo com a Constituição e a Lei Básica, e são defensores ferrenhos dos interesses gerais de Hong Kong e do bem-estar dos residentes, disse o porta-voz.

É uma distorção da verdade e um absurdo para os Estados Unidos alegar que as recentes ações tomadas pela China minam fundamentalmente a autonomia e o processo democrático de Hong Kong, disse o porta-voz.

O lado dos EUA, em aliança com o campo da oposição de Hong Kong, desafiou "um país, dois sistemas" e a linha limite da segurança nacional em Hong Kong, colocando Hong Kong em distúrbios prolongados, disse o porta-voz, chamando-os de o verdadeiro destruidor da democracia, liberdade e alto grau de autonomia de Hong Kong.

Os políticos norte-americanos que tentaram usar Hong Kong para criar problemas para a China e impedir o desenvolvimento da China estão condenados ao fracasso, disse o porta-voz, acrescentando que aqueles que conspiram com forças estrangeiras acabarão pagando seu preço.

Os Estados Unidos, sempre declarando que defendem a democracia e a liberdade e respeitam os direitos humanos e a privacidade, recentemente impuseram restrições injustificadas e reprimiram as empresas chinesas de telecomunicações sob o pretexto de "segurança de dados dos cidadãos americanos", e até pretendiam tirar os ativos de uma empresa chinesa de tecnologia pela força e estratagema, disse o porta-voz.

Ao interferir nos assuntos de Hong Kong desta vez, o governo dos EUA mostrou sua hipocrisia e divulgou abertamente endereços residenciais e informações pessoais de funcionários chineses no site do Departamento do Tesouro dos EUA, disse o porta-voz.

Tais atos desprezíveis que infringem a privacidade ultrapassaram os limites política e moral e apenas revelam de forma mais clara sua intimidação e padrões duplos para o mundo, disse o porta-voz, acrescentando que os Estados Unidos terão sua falência moral a um ritmo mais rápido.

Foto tirada em 12 de junho de 2020 mostra a visão noturna da Baía de Victoria em Hong Kong, sul da China. (Xinhua/Wang Shen)