Comércio, construção, alimentação e hospedagem são setores mais afetados pela pandemia no Brasil

2020-07-07 15:22:51丨portuguese.xinhuanet.com

Rio de Janeiro, 6 jul (Xinhua) -- Os setores de comércio, construção, alimentação e hospedagem foram os mais afetados pelo novo coronavírus no Brasil, informou o governo nesta segunda-feira.

Segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o aumento do desemprego no Brasil como consequência da pandemia afetou de maneira desigual os setores da economia. Entre os setores formais, os quatro citados foram os mais prejudicados.

Entre os informais, os trabalhadores de serviços domésticos foram os mais atingidos pela pandemia, enquanto o setor de administração pública juntamente com o de agricultura, foram os que menos sofreram com a crise desencadeada pela COVID-19.

O Ipea levou em conta os dados oficiais do desemprego. Em abril, em comparação com o mesmo mês do ano passado, o setor de comércio perdeu 1,9 milhão de trabalhadores; os de construção e de serviços domésticos perderam 1,4 milhão cada um, enquanto os do setor de hospedagem e alimentação perderam 1,2 milhão de trabalhadores.

"Em termos relativos, esses três últimos setores registraram quedas de respectivamente, 22,7%, 22,6% e 21,4%", indicou o Ipea.

Segundo o governo brasileiro, no trimestre finalizado em abril, a população ocupada no país se reduziu em 3,1 milhões de pessoas, em comparação com o mesmo período de 2019.

"Este comportamento é ditado, sobretudo, pelos resultados registrados a partir de março, quando se declara o quadro de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus", disse o Ipea.

O conjunto de medidas para conter a disseminação do vírus afetou fortemente a população ocupada no Brasil, principalmente a partir de abril.

O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de casos e mortes pela COVID-19, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo o balanço oficial divulgado nesta segunda-feira pelo governo, o vírus já infectou mais de 1,6 milhão de pessoas e causou a morte de mais de 65 mil.

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