África do Sul é atingida por nova onda de assassinatos agrícolas em meio à pandemia de COVID-19
Cidade do Cabo, 5 jul (Xinhua) - Uma nova onda de assassinatos agrícolas atingiu a África do Sul nos últimos dias, levando à pedidos urgentes ao governo para conter o flagelo exacerbado pela pandemia de COVID-19.
O último assassinato envolveu uma mulher grávida que foi morta durante uma invasão em sua fazenda em Weenen, província de KwaZulu-Natal, informou a polícia no domingo.
Três homens usando máscaras invadiram a casa da mulher por volta das 19:00h, horário local no sábado, exigindo dinheiro da família, disse o porta-voz da polícia, capitão Nqobile Gwala.
A mulher de 26 anos morreu em perseguição, disse Gwala, acrescentando que os agressores escaparam após o assassinato.
O marido da mulher conseguiu fugir e os dois filhos ficaram ilesos, segundo Gwala.
O incidente ocorreu um dia após o famoso cantor africâner, Wynand Breedt, ter sido baleado e morto em sua fazenda nos arredores de Worcester, perto da Cidade do Cabo, na noite de sexta-feira.
Na África do Sul, que está entre os países com a maior taxa de criminalidade do mundo, o aumento de assassinatos agrícolas se tornou um foco de atenção.
De acordo com o AfriForum, houve 552 ataques a fazendas em 2019, contra 433 em 2018, o que representa um aumento de cerca de 27 por cento.
Quase 1.000 pessoas foram vítimas desses 552 ataques, informou o grupo.
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