Portugal exige teste de COVID-19 em aeroportos para estrangeiros não residentes

Lisboa, 6 jul (Xinhua) -- O governo português começou nesta segunda-feira a exigir verificações de temperatura corporal e testes de COVID-19 nos aeroportos do país para estrangeiros sem residência em Portugal ou fora da União Europeia (UE).

De acordo com o decreto, as medidas se aplicam a voos de todas as fontes identificadas como de risco epidemiológico, incluindo os países de língua portuguesa.

Somente estrangeiros não residentes que já trouxeram a prova do teste molecular RT-PCR negativo, ou que concordem em fazer o exame nos aeroportos, poderão entrar em Portugal. Eles teriam que pagar pelos testes por conta própria.

Em caso de recusa, a companhia aérea que os transportou seria responsável pelo pagamento de seu retorno, além de uma multa de 1.000 euros (US$ 1.130) por passageiro.

"Casos urgentes, devidamente comprovados, podem ser dispensados. A infração será comunicada à ANAC (Autoridade Nacional de Aviação Civil), que instruirá o respectivo processo de infração administrativa, aplicará as multas e avaliará as circunstâncias excepcionais que podem ser atenuantes", explicou o decreto.

Cidadãos portugueses e estrangeiros residentes em Portugal estarão sujeitos a verificações de temperatura e, se justificado, serão testados no aeroporto. Eles são obrigados a permanecer confinados em suas casas até receberem os resultados.

O decreto se aplica aos terminais portugueses administrados pelos Aeroportos de Portugal (ANA), com exceção dos aeroportos da Madeira e Açores.

Portugal registrou mais seis mortes de COVID-19 nas últimas 24 horas, elevando a contagem para 1.620. O número total de casos confirmados no país aumentou de 232 para 44.129.