Especialista diz que ação de Beijing para conter COVID-19 minimiza impacto pandêmico

2020-07-05 17:42:07丨portuguese.xinhuanet.com

Cingapura, 5 jul (Xinhua) -- A maneira como Beijing conteve a segunda onda da COVID-19 recentemente pode minimizar a consequência da pandemia, disse o Dr. Wang Huiyao, especialista na área de relações internacionais, em um artigo publicado no jornal South China Morning Post.

No texto intitulado "Experiência da China mostra que segunda onda do coronavírus não precisa ser um desastre", que foi publicado na última quinta-feira, Dr. Wang destacou as medidas calibradas tomadas por Beijing, que não apenas controlam e previnem efetivamente o surto, mas também mantêm a normalidade na maioria da cidade.

Após um surto repentino dos casos relacionados com um mercado por atacado, "fora das áreas de alto risco, a vida continuou e o surto está agora sob controle", disse Dr. Wang, fundador e presidente do Centro para a China e a Globalização, um grupo de reflexões não governamental com base na China.

Apesar da erradicação completa da pandemia ser virtualmente impossível, "a boa notícia é que a experiência de Beijing mostra que podemos lidar com a segunda onda de maneira a minimizar a perturbação", assinalou.

"As cidades como Beijing desenvolveram um sistema imunológico de estruturas e mecanismos que podem entrar em ação quando for necessário", acrescentou.

Ao indicar que o desafio que estamos enfrentando é "mais como uma maratona que uma corrida curta", Wang disse que "em vez de medidas gerais, esforços para lidar com cada novo foco devem ser específicos de acordo com o risco."

Ao destacar a importância de medidas calibradas, ele descreveu a resposta de Beijing como modelo.

"Para exemplificar uma medida calibrada, a resposta de Beijing mostra dois ingredientes importantes. O primeiro são os dados... os dados mostram que Beijing testou cerca de 2,3 milhões de residentes dentro de uma semana e notificou os cidadãos sob risco por mensagens de texto", disse ele.

Durante o segundo surto em junho, todos os mais de 300 sub-distritos de Beijing foram categorizados em três níveis por diferentes riscos. No pico do surto, 40 condomínios foram isolados. Nos lugares restantes na cidade, a vida e os negócios puderam continuar com certas precauções.

Na opinião de Wang, os mecanismos sociais de resposta são o segundo ingrediente de uma ação calibrada.

"O governo, o setor privado e os órgãos sem fins lucrativos colaboraram para juntar, disseminar e agir com base nos dados", disse ele, acrescentando que as cidades como Hong Kong, Seul e Cingapura também adotaram soluções com base em dados para conter o surto com menos interrupção dos movimentos sociais e econômicos.

Todos os países têm que projetar seus próprios sistemas através de adaptar as melhores práticas às condições locais, mas a comunidade internacional deve fazer mais para tornar os instrumentos e experiências relevantes mais disponíveis, disse ele, concluindo que os esforços antipandêmicos globais devem ser mais inteligentes e mais colaborativos na próxima fase.

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