Testes em centro de detenção dos EUA identificam alta proporção de casos pré-sintomáticos e assintomáticos
Washington, 29 jun (Xinhua) -- Testes entre contatos em quarentena de pacientes com COVID-19 em um centro de correção e detenção nos Estados Unidos identificaram uma alta proporção de casos assintomáticos e pré-sintomáticos, de acordo com um relatório de Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC) na segunda-feira.
Os casos não foram identificados apenas pela triagem dos sintomas. Aproximadamente um quarto dos casos foi encontrado através de testes em série durante a quarentena, de acordo com o relatório.
As instalações de correção e detenção enfrentam desafios únicos na detecção e mitigação da transmissão da infecção por SARS-CoV-2, disse o CDC.
Em 7 de maio, o CDC e o Departamento de Saúde da Louisiana iniciaram uma investigação para avaliar a prevalência da infecção por SARS-CoV-2 entre pessoas encarceradas e residentes em dormitórios em quarentena.
Entre 7 e 21 de maio, entre as 98 pessoas encarceradas e detidas que foram colocadas em quarentena por causa da exposição ao vírus, 71 tiveram infecção por SARS-CoV-2 confirmada em laboratório, identificada por meio de testes.
Entre aqueles com resultados positivos, aproximadamente um quarto obteve resultados positivos após um ou dois testes negativos em momentos anteriores da quarentena e 45% não relataram nenhum sintoma no momento do teste, de acordo com o CDC.
Essas descobertas sugerem a transmissão contínua entre pessoas em quarentena que vivem em locais de congregação, disse o CDC.
Testes em série, particularmente para contatos próximos de pacientes, são importantes para a identificação completa dos casos e pronta resposta da saúde pública em ambientes de congregação, afirmou o CDC.
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