Especialista da OMS elogia resposta da China aos casos mais recentes de COVID-19

2020-06-20 18:28:14丨portuguese.xinhuanet.com

Genebra, 19 jun (Xinhua) -- Um especialista sênior da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na sexta-feira que, em meio aos recentes casos de COVID-19 na China, Beijing foi bem-sucedida em controlar a disseminação.

O doutor Michael Ryan, diretor-executivo do Programa de Emergências em Saúde da OMS, fez o comentário em uma entrevista coletiva em Genebra.

Ilustrando os bons exemplos da Alemanha, Japão e República da Coreia, Ryan disse, destacando a importância da rápida detecção, investigação e supressão de clusters de casos: "Acho que nossos colegas em Beijing também estão dando uma resposta em larga escala (...) na tentativa de impedir que isso fique fora de controle".

"Você tem alguns casos e, em seguida, um evento de superdisseminação ou algo acontecendo onde há uma grande amplificação da doença. E quando isso acontece, você deseja evitar que a primeira amplificação se torne de volta uma transmissão comunitária", observou ele.

Enquanto isso, ele afirmou que não há definição específica de uma segunda onda e que "ter um cluster de casos não significa uma segunda onda".

"Existe um conceito diferente quando muitos países estão enfrentando agora quando saíram do pico da primeira onda, mas não reduziram a doença (...) e então têm um segundo pico. Em outras palavras, a transmissão comunitária continua ocorrendo, mas em um nível mais baixo", explicou.

"Então, você pode ver uma situação em alguns países onde eles podiam ter um segundo pico agora, porque a doença não foi controlada, a doença desaparecerá, reduzida a um nível baixo, e eles podiam ter uma segunda onda novamente no outono ou no final do ano", observou ele.

"Você pode ter um segundo pico na sua primeira onda e, em seguida, uma segunda onda", continuou

De acordo com Ryan, considerando que muitos países estão potencialmente em uma situação em que o aumento de testes resultou no aumento do número de casos, é difícil determinar se um número aumentado de casos é devido a mais testes ou mais propagação da doença.

"É muito importante naquela época analisar coisas como internações e mortes. Se você começa a ver as internações subindo, não é por causa de testes; se você começa a ver o número de pessoas morrendo subindo inesperadamente, não é por causa de testes", enfatizou.

"O que realmente queremos ver é que a capacidade de usar dados, investigar, usar testes, usar medidas físicas e sociais de uma maneira ágil, adaptável e sensível, na qual você está fazendo o mínimo absoluto necessário para suprimir a infecção ou o máximo que você precisa fazer com a perturbação mínima da sociedade", acrescentou.

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