Determinação chinesa para reforçar cooperação médica global contra COVID-19 promove multilateralismo, diz especialista

2020-06-18 10:56:45丨portuguese.xinhuanet.com

Adis Abeba, 17 jun (Xinhua) -- Os esforços da China para reforçar os laços médicos com o resto do mundo contra a COVID-19 estão fortalecendo o multilateralismo global, disse um especialista na quarta-feira.

Abebe Aynete, diretor do Institute for Strategic Affairs, um think tank sediado na capital da Etiópia, disse à Xinhua que a doação chinesa de suprimentos médicos de COVID-19 para países europeus, asiáticos, africanos e do Oriente Médio é um estímulo ao multilateralismo.

Os suprimentos médicos de COVID-19 pela China demonstram o conceito de construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade, "segundo o qual os países podem atuar como guardas de vida entre si em tempos de crise", disse o especialista.

"A política externa da China com uma visão para fora demonstrou uma liderança global ousada e decisiva durante a atual crise econômica e social global induzida pela COVID-19", disse Aynete.

Aynete disse que, com a COVID-19 tendendo a diminuir significativamente o tamanho da economia global, a solidariedade deve ser elogiada.

Aynete disse ainda que seu país de origem, a Etiópia, beneficiou-se significativamente da cooperação médica com a China em COVID-19.

A Etiópia esteve entre os vários países africanos que receberam em abril uma equipe médica chinesa, composta por especialistas em saúde e médicos, para combater a doença.

"A Etiópia recebeu várias rodadas de suprimentos médicos e especialistas chineses, que são cruciais na luta da Etiópia contra a pandemia", disse Aynete.

"Além disso, a transportadora aérea nacional da Etiópia, Ethiopian Airlines (ET), usando sua extensa rede de carga entre a China e os países africanos, conseguiu entregar suprimentos médicos chineses para a COVID-19 em todo o continente africano", assinalou Aynete.

Aynete indicou que os suprimentos médicos chineses para a COVID-19 enviados para a Etiópia ressaltaram os fortes laços entre os dois países, sendo inabaláveis por crises temporárias.

Além disso, a Ethiopian Airlines resistiu à pressão doméstica e internacional "para interromper voos para destinos chineses nos primeiros dias da pandemia de COVID-19", lembrou.

"Essa decisão ajudou a ET a agir como um meio de transporte essencial para suprimentos médicos para a COVID-19 de destinos chineses a africanos", contou Aynete à Xinhua.

Atualmente, a Ethiopian Airlines opera voos diários de passageiros de Adis Abeba para Guangzhou e Beijing, e três vezes por semana para Chengdu, bem como voos diários de passageiros e cargas para Hong Kong e Shanghai.

A Etiópia registrou 3.630 casos confirmados de COVID-19 e 61 mortes relacionadas à COVID-19 até terça-feira.

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