Desmatamento na Amazônia em maio chega a 829 km2, maior extensão em 5 anos
Rio de Janeiro, 12 jun (Xinhua) -- Os alertas sobre o desmatamento da Amazônia brasileira alcançaram um recorde de 829 km2 em maio, o maior para o mês desde agosto de 2015, quando a devastação da floresta começou a ser medida.
Segundo revelou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento da Amazônia aumentou em 91 km2 em comparação com maio do ano passado.
Levando em conta o período entre agosto de 2019 e maio de 2020, a perda de floresta aumentou 78%, até chegar a 6.498,8 km2. A temporada amazônica vai de agosto a julho do ano seguinte, para incluir as temporadas tanto de chuva como de seca.
Os dados foram revelados pelo sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) e alertam para uma tendência de aumento na taxa oficial de devastação da floresta amazônica. No período anterior se chegou a um recorde de 10.129 km2 de floresta destruída.
O Deter é um sistema do governo federal criado para orientar as ações de controle e vigilância na Amazônia. O sistema, por satélite, analisa áreas de 25 hectares e indica onde há indícios de uma mudança no uso da terra.
Um estudo recente do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) alertou que o desmatamento este ano pode chegar aos 11.900 km2 se o ritmo de maio, junho e julho segue a média histórica.
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