Governo português adota orçamento suplementar para reativar economia
Lisboa, 9 jun (Xinhua) -- O governo português aprovou nesta terça-feira uma proposta de orçamento suplementar no valor de 13 bilhões de euros (US$ 14,7 bilhões) para reativar a economia em resposta à crise causada pela pandemia da COVID-19.
A proposta agora será enviada ao parlamento para aprovação em 17 de junho com "amplo consenso político", disse o primeiro-ministro António Costa.
O orçamento suplementar oferecerá isenção total ou parcial do pagamento do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) devido à queda no faturamento das empresas nos primeiros meses de 2020.
O dinheiro extra também será usado para estender os benefícios pagos aos trabalhadores demitidos por causa da crise do coronavírus por mais um mês, e haverá uma extensão automática do subsídio social de desemprego até o final do ano.
O orçamento suplementar prevê a contratação de mais de 2.700 profissionais de saúde até dezembro próximo, bem como a integração dos 2.800 profissionais contratados em fase de emergência.
O governo português investirá cerca de 400 milhões de euros para garantir que os alunos tenham acesso ao sistema de ensino a distância através da compra de computadores ou aumento da conectividade com a internet.
As restrições do coronavírus serão levantadas na área metropolitana de Lisboa a partir de 15 de junho, disse o primeiro-ministro.
Portugal registrou mais sete mortes de COVID-19 nas últimas 24 horas, totalizando 1.492, além de 421 novas infecções, somando 35.306 pessoas infectadas.
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