(Multimídia) Esquema dos EUA de impedir desenvolvimento da China está "fadado ao fracasso", diz porta-voz
Foto tirada em 29 de maio de 2020 mostra a Casa Branca em Washington D.C., nos Estados Unidos. (Xinhua/Liu Jie)
Beijing, 2 jun (Xinhua) -- Qualquer tentativa ou observação do lado dos EUA para prejudicar os interesses da China receberá contramedidas resolutas, e o esquema de Washington de impedir o desenvolvimento da China está "fadado a falhar", declarou na segunda-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian.
Ele fez as observações quando solicitado a comentar sobre as acusações do presidente dos EUA, Donald Trump, numa série de questões que vão desde a legislação de segurança nacional da China para a Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) até a pandemia da COVID-19 e o comércio e bilateral.
Chamando as alegações do líder dos EUA de "total desrespeito aos fatos", Zhao disse que os movimentos constituem uma interferência flagrante nos assuntos internos da China e minaram os laços bilaterais, que estão fadados a prejudicar os interesses da China e dos próprios Estados Unidos.
"A China se opôs resolutamente a tais acusações", disse o porta-voz.
A decisão da Assembleia Popular Nacional sobre o estabelecimento e a melhoria do sistema legal e dos mecanismos de aplicação da RAEHK para salvaguardar a segurança nacional visa implementar melhor o princípio "um país, dois sistemas" e manter a prosperidade e estabilidade a longo prazo em Hong Kong, disse o porta-voz, observando que os países estrangeiros não têm o direito de interferir e não devem fazê-lo.
"A intromissão grosseira dos Estados Unidos em nossa legislação vai completamente contra as leis internacionais e as normas básicas que regem as relações internacionais, e está fadada ao fracasso", disse Zhao.
O porta-voz disse que, há algum tempo, os Estados Unidos abusaram do conceito de segurança nacional e suprimiram maliciosamente as empresas chinesas sob falsas acusações.
As atuais ameaças de investigar as empresas chinesas listadas na bolsa dos Estados Unidos e as restrições aos vistos para estudantes chineses "violaram seriamente o princípio de concorrência de mercado" e "foram contrárias ao desejo comum dos dois povos de se engajarem em intercâmbios amigáveis", disse Zhao. "Isso prejudicará ainda mais as relações comerciais e a base social dos laços bilaterais."
Apesar do consenso internacional sobre a oposição à estigmatização e a promoção da cooperação unida nos esforços de resposta à COVID-19, Zhao comentou que os Estados Unidos têm feito acusações injustificadas contra a China e a Organização Mundial da Saúde. Esta foi uma tentativa de desviar a atenção do público e encobrir a verdade de sua resposta pandêmica atrapalhada.
"Tal movimento é imoral e nunca poderá nos enganar de forma alguma", disse Zhao.
Observando que a China e os Estados Unidos se beneficiam da cooperação e perdem com o confronto, Zhao disse que a China está comprometida em trabalhar com os Estados Unidos para desenvolver os laços bilaterais com base no não confronto, respeito mútuo e cooperação de ganhos recíprocos. "Ao mesmo tempo, a China protegerá resolutamente sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento."
"A China instou os Estados Unidos a corrigir seus erros imediatamente, descartar sua mentalidade da Guerra Fria e de jogo de soma zero, além do preconceito ideológico, lidar discreta e adequadamente com as questões relevantes e abster-se de ir longe demais no caminho errado", acrescentou Zhao.
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