Tentativas dos EUA e Reino Unido de pressionar por discussão no Conselho de Segurança sobre legislação de segurança nacional para RAEHK terminaram em fracasso

2020-05-31 19:37:29丨portuguese.xinhuanet.com

Nações Unidas, 30 mai (Xinhua) -- O Conselho de Segurança da ONU rejeitou o pedido irracional dos EUA contra a China e sua tentativa falhou. Os Estados Unidos e o Reino Unido, para seus próprios fins políticos, vêm fazendo comentários injustificados, interferindo e obstruindo na Decisão sobre o Estabelecimento e a Melhoria do Sistema Legal e Mecanismos de Aplicação da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) para Salvaguardar a Segurança Nacional, aprovada em 28 de maio na terceira sessão da 13ª Assembleia Popular Nacional (APN). Ambos tentaram pressionar através de uma videoconferência aberta no Conselho de Segurança da ONU. A China expressou forte oposição e a grande maioria dos membros do Conselho não apoiou a proposta dos EUA, acreditando que as questões relacionadas a Hong Kong são assuntos internos da China e não tinham nada a ver com os deveres do Conselho de Segurança.

Diante da forte oposição da China e dos membros do Conselho de Segurança, os EUA e o Reino Unido apenas puderam mencionar Hong Kong sob "qualquer outro assunto" nas consultas informais do Conselho. Este movimento foi fortemente contrariado pela China e geralmente contrariado pelos membros do Conselho. Eles pediram que os EUA e o Reino Unido parem de interferir nos assuntos internos de outros países e de fazer acusações infundadas contra a China. Não houve consenso, nenhuma discussão formal no Conselho de Segurança, e o movimento dos EUA e do Reino Unido não deu em nada.

O embaixador Zhang Jun, representante permanente da China nas Nações Unidas, refutou a falácia sobre Hong Kong feita pelos EUA, Reino Unido e alguns outros países. O diplomata disse que a China se opõe e rejeita completamente as observações infundadas feitas pelos EUA e pelo Reino Unido. Hong Kong é uma região administrativa especial da China. Os assuntos de Hong Kong são puramente assuntos internos da China e não permitem interferência externa. A legislação de segurança nacional para Hong Kong não constitui qualquer ameaça à paz e segurança internacionais. O Conselho não deve se envolver de forma alguma.

O embaixador Zhang destacou que, desde junho do ano passado, sérios atos organizados de violência e atividades separatistas que ocorreram em Hong Kong receberam o apoio de algumas forças estrangeiras e representaram uma ameaça real à segurança nacional da China. É necessário e plenamente justificado para a APN da China estabelecer e melhorar o enquadramento jurídico e os mecanismos de aplicação para Hong Kong para salvaguardar a segurança nacional. Tal legislação não afeta o alto grau de autonomia de Hong Kong ou os direitos e liberdades dos residentes locais. Em vez disso, é propícia para a implementação da política de "um país, dois sistemas" e a prosperidade e estabilidade de Hong Kong.

O embaixador Zhang enfatizou que a base legal para a administração do governo chinês de Hong Kong é a Constituição chinesa e a Lei Básica da RAEHK, não a Declaração Conjunta Sino-Britânica. Após o retorno de Hong Kong à China, o Reino Unido não tem direito de soberania, jurisdição ou supervisão sobre a região. Muito menos os EUA têm o direito de comentar sobre Hong Kong com a desculpa da Declaração Conjunta Sino-Britânica. Os EUA e o Reino Unido, em uma agenda política oculta, interferiram descaradamente nos assuntos de Hong Kong, encorajaram os rebeldes e ameaçaram e intimidaram o governo da RAEHK. Eles têm responsabilidades inexoráveis pela grave violência em Hong Kong. A interferência bruta dos EUA e do Reino Unido é uma importante razão para a decisão da China sobre a legislação de segurança nacional para Hong Kong.

O embaixador Zhang destacou que os EUA abusam da força, impõem sanções unilaterais e buscam a mudança de regime em todo o mundo. Os EUA, ainda mais unilaterais, saíram de instrumentos internacionais, incluindo o Acordo de Paris, o Plano de Ação Abrangente Conjunto, o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário e o Tratado de Céu Aberto. Essa é a verdadeira fonte de problemas no mundo e uma ameaça real à paz e segurança internacionais, o que merece a atenção do Conselho.

O embaixador Zhang sublinhou que a China exige que os EUA e o Reino Unido parem imediatamente de interferir nos assuntos de Hong Kong, parem imediatamente com as práticas de hegemonismo e política de força e cuidem de seus próprios negócios, em vez de provocarem tensões e quererem resolver problemas em todos os lugares. Seja lá o que os EUA e o Reino Unido possam dizer, o governo chinês está firme em sua determinação de salvaguardar a soberania nacional, os interesses de segurança e desenvolvimento, implementar a política de "um país, dois sistemas", e se opor à interferência externa nos assuntos de Hong Kong. Qualquer tentativa de usar Hong Kong para interferir nos assuntos internos da China está fadada ao fracasso.

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