Trabalhador médico de Nova York pede cadeias de suprimentos estáveis e proteção dos rendimentos em meio à pandemia
Nova York, 29 mai (Xinhua) -- Apesar do "aviso de vários meses da China e da Itália", o governo dos EUA "não conseguiu fornecer proteções básicas aos trabalhadores de saúde na linha de frente", escreveu um paramédico em uma carta publicada no início desta semana pelo The New York Times.
Na carta, Mike Gardner, paramédico que trabalha na cidade de Nova York há 20 anos, pede que a administração dos Estados Unidos garanta a produção e a distribuição confiáveis de equipamentos de proteção pessoal e assegure o seguro de saúde e a proteção dos rendimentos para os trabalhadores médicos na linha de frente.
"A janela de tempo para fazer isso é agora", disse Gardner, que trabalhou na resposta aos ataques de 11 de setembro de 2001, aprendendo com a experiência que os atuais "compromissos" e "aplausos" para os trabalhadores da linha de frente desaparecerão em breve.
"Meses após uma pandemia que pode durar anos, ainda não há garantia de que as cadeias de suprimentos de equipamentos de proteção sejam restauradas e mantidas", destacou Gardner, observando que os trabalhadores médicos tiveram de reutilizar máscaras descartáveis de uso único nos primeiros estágios do surto.
Além dos esmagadores volumes de chamada e das surpreendentes taxas de mortalidade, os trabalhadores de saúde também precisam se perguntar se a saúde de suas famílias e de si mesmos está em risco, "e o que será deles se não puderem trabalhar", de acordo com Gardner.
"Vamos usar essa gratidão coletiva para promulgar legislação para garantir o seguro de saúde e a proteção dos rendimentos dos trabalhadores na linha de frente que sofrerem de alguma deficiência física ou mental decorrente da exposição ao vírus."
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