OMS aprecia abertura da China ao se juntar para identificar origem da COVID-19
Genebra, 25 mai (Xinhua) -- A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta segunda-feira que aprecia a abertura da China de se juntar à comunidade científica internacional para identificar a origem do vírus e que essa missão científica deve consistir "na mistura adequada de especialistas científicos de uma perspectiva multinacional".
"Estivemos em discussões diárias sobre reunir as investigações científicas necessárias sobre a origem do vírus com nossos colegas na China", disse Michael Ryan, diretor do Programa de Emergências de Saúde da OMS, em uma entrevista coletiva em Genebra na segunda-feira.
"Acho que as autoridades da China, governos de todo o mundo e nós mesmos estamos muito interessados em entender a origem animal do próprio vírus. E estou muito satisfeito por receber uma mensagem muito consistente vinda da China, que é a abertura a essa abordagem", acrescentou.
"Portanto, acho que teremos muito prazer em continuar com essas discussões. Não acredito que ainda haja uma data para uma missão científica, mas estaremos ansiosos para fazer isso o mais rápido possível e com a combinação certa de especialistas científicos, de uma perspectiva multinacional, para se juntar a essa equipe", afirmou.
"Estamos em contato regular com nossos colegas na China e eles têm toda a experiência no país para fazer isso. Apreciamos a oportunidade de trabalhar com eles e com a comunidade internacional, para realmente entender as origens do vírus e a interface humana animal", disse a Dra. Maria Van Kerkhove, líder técnica do Programa de Emergências de Saúde da OMS.
Enquanto isso, Ryan disse que estava "satisfeito" ao ver as primeiras publicações em periódicos revisados por pares dos estudos de vacinas da China.
"Eu acho que em termos do número de publicações científicas vindas da China nos últimos meses é muito bom e o número de colaborações científicas entre instituições chinesas e instituições em todo o mundo também é um sinal muito positivo", disse ele.
No domingo, o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que o país está aberto a se juntar à comunidade científica internacional para identificar a origem do vírus, e que o processo deve ser profissional, imparcial e construtivo.
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