Brasil registra mais 807 mortes e supera 23.000 óbitos por COVID-19

2020-05-26 10:44:00丨portuguese.xinhuanet.com

Rio de Janeiro, 25 mai (Xinhua) -- O número de mortes no Brasil causadas pela doença do novo coronavírus (COVID-19) alcançou os 23.473, enquanto os casos confirmados da doença contabilizaram 374.898, segundo balanço oficial divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde.

De acordo com os dados atualizados, nas últimas 24 horas foram confirmadas 807 mortes e ainda há 3.742 óbitos que estão sendo investigados para saber se a causa foi o vírus. A taxa de letalidade está em 6,3%.

Os novos casos de contágio registrados nas últimas 24 horas chegaram a 11.687. Segundo o governo, 197.592 pacientes seguem em acompanhamento e cerca de 153.833 já se recuperaram da doença.

O estado de São Paulo (sudeste), o mais populoso e mais rico do Brasil, continua liderando as estatísticas, com 6.220 mortes e 83.625 casos registrados, seguido pelo Rio de Janeiro (sudeste), com 4.105 óbitos e 39.298 casos confirmados e pelo Ceará (nordeste), com 2.493 mortos e 36.185 pessoas infectadas.

O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse nesta segunda-feira que o impacto da epidemia está para alcançar as cidades do interior do país, e alertou sobre a necessidade de preparar as estruturas sanitárias das grandes cidades para receber pessoas contaminadas com a COVID-19 procedentes de municípios menores.

Em uma videoconferência organizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), principal centro de pesquisa epidemiológica do país, Pazuello explicou que a pandemia tem três etapas: preparação, impacto nas regiões metropolitanas e capitais, e finalmente impacto no interior.

O ministro interino da Saúde disse que o país está passando pela segunda etapa, com concentração nos grandes centros urbanos e que logo acontecerá uma dispersão dos casos para as cidades do interior.

Um estudo da Fiocruz com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que 44% das cidades do país com população entre 20.000 e 50.000 habitantes já apresentavam casos da COVID-19 no início de maio.