Acusações sobre resposta chinesa contra COVID-19 estão deslocadas, diz especialista norte-americano
Washington, 12 mai (Xinhua) -- As acusações sobre as supostas falhas relacionadas à COVID-19 da China são na maioria deslocadas, destaca um relatório recente de um think tank norte-americano.
"Não houve grandes falhas na parte chinesa em alertar os EUA e a comunidade internacional de saúde pública", aponta o relatório de Sourabh Gupta, membro sênior do Instituto de Estudos China-EUA, em Washington.
O relatório indica que não houve atraso de três semanas no movimento chinês. Pelo contrário, as autoridades estavam focadas totalmente na investigação, isolamento e detecção da disseminação precoce da COVID-19.
"Para aqueles que alegam que o país não fazia nada durante os primeiros dias do surto, o ritmo frenético da resposta inicial da China repugna totalmente sua reivindicação", afirma o documento.
O texto salienta que Taiwan não alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) para evidências de transmissão interpessoal da COVID-19 em 31 de dezembro de 2019.
"O que Taiwan transmitiu à OMS em 31 de dezembro continha informações que não eram mais úteis do que o que a Comissão Municipal de Saúde de Wuhan já havia anunciado publicamente até essa data".
O relatório observa que um evento de pandemia que ocorre de cem em cem anos não se presta a um gerenciamento previsível e a soluções simples, e os Estados Unidos e a comunidade internacional têm a obrigação de considerar honestamente os fatos da resposta precoce ao coronavírus da China.
"Não obstante o 'nevoeiro de guerra' inicial, a integridade da resposta e do sucesso inicial das autoridades chinesas, particularmente em termos de isolamento do vírus que provoca a doença e estabelecimento de ferramentas de diagnóstico, superam amplamente as falhas", afirma o documento.
À medida que as mortes pela COVID-19 continuam a aumentar nos Estados Unidos, alguns indivíduos do governo Trump tentam desesperadamente desviar as críticas sobre seus erros, culpando a China.
O coronavírus infectou mais de 1,35 milhão de pessoas nos Estados Unidos, com mais de 80.000 mortes, segundo uma contagem da Universidade de Johns Hopkins.
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