Mundo precisa da mesma "solidariedade global" que derrotou a varíola há 40 anos, diz OMS
Genebra, 8 mai (Xinhua) -- Enquanto o mundo enfrenta a pandemia de COVID-19, a vitória da humanidade sobre a varíola é uma lembrança do que é possível quando as nações se reúnem para combater uma ameaça comum à saúde, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta sexta-feira.
Falando em uma coletiva de imprensa online em Genebra sobre a COVID-19, o diretor-geral ressaltou que o fator decisivo na vitória sobre a varíola foi a "solidariedade global".
"No auge da Guerra Fria, a União Soviética e os Estados Unidos da América uniram forças para conquistar um inimigo comum. Eles reconheceram que os vírus não respeitam nações ou ideologias", lembrou ele.
Essa mesma solidariedade, construída sobre a união das nações, é necessária agora mais do que nunca para derrotar a COVID-19, acrescentou Tedros.
Em 8 de maio de 1980, a Assembleia Mundial da Saúde declarou oficialmente que "o mundo e todos os seus povos ganharam a liberdade da varíola", que foi considerada como a primeira e até hoje a única doença humana que foi erradicada no âmbito mundial.
"Como refletimos hoje sobre a erradicação da varíola, somos lembrados do que é possível quando as nações se reúnem para enfrentar um adversário comum, para enfrentar um inimigo comum", observou Tedros.
Segundo o chefe da OMS, o legado da varíola não é apenas a erradicação de uma doença, mas também "a demonstração de que, quando o mundo se une, tudo é possível".
Na coletiva, Tedros também anunciou que, para comemorar o 40º aniversário da erradicação da varíola, a Administração Postal das Nações Unidas e a OMS lançarão um selo postal comemorativo para reconhecer a vitória humana.
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