Parte continental chinesa ocupa primeiro lugar no índice de desempenho diante da COVID-19, diz pesquisa

Cingapura, 6 mai (Xinhua) -- Os cidadãos da parte continental chinesa ficaram no geral satisfeitos com a resposta à crise de COVID-19 do seu próprio governo, enquanto os cidadãos dos países ocidentais sentiram que seus governos não faziam o suficiente, de acordo com os resultados de uma pesquisa global divulgada nesta quarta-feira.

Realizada em conjunto pela principal agência de pesquisa social de Cingapura Blackbox Research e pela empresa de tecnologia Toluna, o estudo mediu os sentimentos dos cidadãos de 23 países e regiões em relação aos seus esforços de gestão de crise da COVID-19.

O levantamento foi feito para avaliar quatro indicadores: liderança política nacional, liderança corporativa, comunidade e mídia.

A parte continental chinesa ficou em primeiro lugar com uma pontuação de 85, com o maior número de entrevistados classificando seu desempenho favoravelmente nos quatro indicadores.

O Vietnã ficou em segundo lugar (77), seguido de um empate entre os Emirados Árabes Unidos e a Índia (59). A Nova Zelândia (56) é o único país ocidental com uma pontuação acima da média global de 45, indicando que os cidadãos dos países ocidentais geralmente estão menos satisfeitos com o desempenho de seus países, de acordo com o comunicado de imprensa.

Os Estados Unidos, Austrália, Itália, Alemanha, Grã-Bretanha e França foram classificados abaixo da média global, com a França com a pontuação mais baixa da região e a segunda mais baixa do mundo, com 26.

No outro extremo do índice, o Japão fica no último lugar com uma pontuação de 16.

David Black, fundador e diretor executivo da Blackbox Research, notou que, em geral, a maioria dos países não atende às expectativas de seus cidadãos e está vendo "grandes rachas na autoconfiança em todo mundo ocidental".

"Os chineses estão excepcionalmente satisfeitos, que poderia ser atribuído ao fato de que eles já entraram na fase de recuperação pós-COVID-19 em meio ao surto global, o que deu uma sensação de que a China lidou bem com a crise", disse ele.