Estudos da China sobre fonte animal da COVID-19 são cruciais para o mundo, diz especialista da OMS

2020-05-06 10:23:58丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 6 mai (Xinhua) -- O Dr. Gauden Galea, representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China, disse nesta terça-feira à Xinhua que a OMS e a China identificaram conjuntamente em fevereiro um conjunto de lacunas de conhecimento sobre a fonte animal do vírus da COVID-19 e que os estudos chineses para preencher essas lacunas serão cruciais para ajudar a prevenir surtos semelhantes no futuro.

"A China tem a capacidade clínica, epidemiológica e laboratorial para realizar tais estudos", disse o Dr. Galea.

A OMS anunciou em 1º de maio que seu Comitê de Emergência concordou por unanimidade que o surto atual continua sendo uma "emergência de saúde pública de interesse internacional" e sugeriu que a OMS trabalhe com a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para ajudar a identificar a fonte animal do vírus. Esta recomendação do Comitê de Emergência segue seu conselho à OMS e à China em 23 de janeiro e 30 de janeiro para buscar esforços para identificar a origem animal do surto.

"Todas as evidências disponíveis atualmente sugerem que o vírus é uma ocorrência natural em vez de ser manipulado ou constituído por um humano", disse o Dr. Galea, acrescentando que muitos pesquisadores foram capazes de olhar para as características genômicas do vírus e descobriram que as evidências não sustentam que se trate de uma construção de laboratório.

A OMS não está envolvida nos estudos feitos na China e está disposta a participar do estudo da origem do vírus da COVID-19 com outros parceiros internacionais a convite do governo chinês, disse ele.

"A OMS está em constante comunicação técnica com a China desde 3 de janeiro sobre a gravidade, a dinâmica de transmissão e a possibilidade de transmissão sustentada entre humanos, o curso clínico e a eficácia dos tratamentos. A OMS forneceu informações detalhadas à comunidade internacional sob o quadro do Regulamento Sanitário Internacional (IHR)", disse o Dr. Galea.

Ele observou que isso incluiu marcos importantes na história da COVID-19, como a identificação precoce do vírus e o compartilhamento da sequência genética em 12 de janeiro.

"A OMS continuará com a estreita cooperação com a China não apenas na resposta à COVID-19, mas também em outras prioridades essenciais de saúde, como a imunização de crianças e o cuidado de doenças crônicas", disse o Dr. Galea, acrescentando que prestou homenagem aos profissionais de saúde de linha de frente em toda a China e, de fato, em todo o mundo, tanto no campo clínico quanto no de saúde pública. Fim

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