Rio de Janeiro inaugura primeiro hospital de campanha para pacientes com COVID-19
Rio de Janeiro, 25 abr (Xinhua) -- A cidade brasileira do Rio de Janeiro antecipou para este sábado a inauguração de seu primeiro hospital de campanha para atender os pacientes com COVID-19 devido ao colapso na rede pública de saúde municipal.
O hospital, inaugurado no bairro do Leblon, zona sul carioca e conta inicialmente com 30 leitos, dos quais 10 são de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 20 de enfermaria, e nos próximos dias, o hospital terá 200 leitos, dos quais 100 de UTI.
A previsão era inaugurar a unidade na próxima semana, mas devido à falta de leitos de UTI e de camas hospitalares para pacientes infectados, as autoridades apressaram a abertura de uma parte das instalações.
O hospital de campanha foi construído em apenas 19 dias em um terreno do governo do estado do Rio de Janeiro junto a um batalhão da Polícia Militar.
Sua construção foi liderada pela rede hospitalar Rede D'Or, que também será responsável por seu funcionamento e seu custo total (cerca de 45 milhões de reais ou 8 milhões de dólares) saiu da iniciativa privada.
Toda a energia consumida pelo hospital será doada pela companhia de eletricidade Light, que não cobrará pelo uso.
Trata-se do primeiro hospital de campanha aberto no Rio de Janeiro, a segunda maior cidade do país e cujo sistema hospitalar público já não dispõe de mais vagas para atender os novos pacientes infectados.
Na próxima sexta-feira está prevista a inauguração de outro hospital de campanha na zona oeste da cidade, com capacidade para receber 500 pacientes, 100 deles na UTI.
Segundo dados da prefeitura do Rio de Janeiro, a epidemia já matou 367 pessoas na cidade que tem 4.481 casos confirmados, enquanto o total do estado, segundo o balanço divulgado neste sábado pelo Ministério da Saúde chegou a 615 óbitos com 6.828 casos positivos.
Em todo o país, o número de mortes passou de 4.000, com 4.016 segundo dados oficiais e 58.509 casos confirmados, 10,4% de aumento com relação aos 52.995 divulgados na sexta-feira. O estado de São Paulo segue como o epicentro da pandemia com 20.004 e 1.667 óbitos.
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