OMS lança colaboração internacional no desenvolvimento de tecnologias relativas à COVID-19

Genebra, 24 abr (Xinhua) -- A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou nesta sexta-feira uma colaboração internacional "marcante" para acelerar o desenvolvimento de tecnologias de saúde em relação à COVID-19.

A nova colaboração foi lançada em um evento virtual co-organizado pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o presidente francês, Emmanuel Macron, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A OMS tem orgulho de se unir a tantos parceiros para lançar a cooperação de Acelerador do Acesso às Ferramentas contra a COVID-19 (ACT Accelerator), destacou Tedros em um discurso de abertura do evento.

Através da medida, a organização e seus parceiros visam assegurar o acesso total às ferramentas contra o coronavírus para todas as pessoas.

"Esta é uma colaboração marcante para acelerar o desenvolvimento, a produção e a distribuição equitativa de vacinas, diagnósticos e terapêuticos para a COVID-19", disse ele.

Notando o papel fundamental da pesquisa e desenvolvimento, o chefe da OMS afirmou que o órgão vem trabalhando, desde janeiro, com milhares de pesquisadores em todo o mundo para acelerar e acompanhar o desenvolvimento de vacinas.

"Também desenvolvemos diagnósticos que estão sendo usados em todo o mundo e estamos coordenando um teste global sobre a segurança e eficácia de quatro terapêuticos contra a COVID-19", revelou ele.

Vários atores globais da saúde e parceiros do setor privado, bem como outras partes interessadas, aderiram à nova colaboração global. Entre eles estão o Fundo Global, UNITAID, Wellcome Trust, Banco Mundial e a Fundação Bill e Melinda Gates.

"Concordamos que, além de medidas de saúde pública baseadas em evidências, são necessários diagnósticos, terapias e vacinas inovadoras da COVID-19 ... para salvar milhões de vidas e trilhões de dólares e devolver o mundo a uma sensação de 'normalidade' ", apontaram eles em uma declaração conjunta publicada no site da OMS.

"Entendemos que não podemos fazer isso sozinhos e que precisamos trabalhar juntos em uma parceria sem precedentes e inclusiva com todas as partes interessadas", afirma o comunicado.