China amplia teste de coronavírus e tratamento em áreas fronteiriças

Beijing, 22 abr (Xinhua) -- A autoridade sanitária chinesa ampliou os testes e o tratamento para infecções pela COVID-19 em áreas fronteiriças, pois o país enfrenta um risco crescente de casos importados.

Com uma fronteira terrestre de mais de 22.000 quilômetros marcada por 91 portos terrestres, juntamente com um grande número de atalhos e rotas laterais, a China enfrenta um alto risco de importação da COVID-19 através de sua fronteira terrestre.

No entanto, a capacidade de serviço médico em algumas regiões fronteiriças é relativamente insuficiente para a resposta à epidemia, disse Guo Yanhong, funcionário da Comissão Nacional de Saúde (CNS), em uma coletiva de imprensa na terça-feira.

O CNS instruiu as nove regiões de nível provincial do país com portos terrestres a fazer planos de resposta direcionados em uma tentativa de intensificar os esforços de contenção e se preparar para casos importados, observou Guo.

Descrevendo o controle epidêmico nas áreas fronteiriças como prioridade no fase atual, Guo disse que a comissão realizou uma avaliação completa da capacidade de testes laboratoriais e tratamento médico nas cidades fronteiriças.

Grupos de profissionais médicos e especialistas em contenção de epidemias foram enviados para algumas áreas fronteiriças que enfrentam um desafio crescente de casos importados, tal como Suifenhe, uma cidade fronteiriça na província de Heilongjiang, no nordeste da China.

Ao mesmo tempo, equipamentos médicos essenciais, incluindo laboratórios p3 móveis e máquinas de tomografia computadorizada (TC), também foram enviados para lá para melhorar a capacidade local de detectar e curar infecções por COVID-19, disse Guo.

De acordo com estatísticas divulgadas pela CNS, o continente chinês reportou quatro novos casos importados da COVID-19 na segunda-feira, elevando o número total de casos importados para 1.587.

Do total de casos importados, 776 tiveram alta hospitalar após recuperação, e 811 estavam sendo tratados em hospitais com 44 em estado grave, informou a comissão.