Líderes portugueses veem maio como mês de transição para retomada econômica em meio à COVID-19

2020-04-16 12:45:25丨portuguese.xinhuanet.com

Lisboa, 16 abr (Xinhua) -- O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, disse na quarta-feira que o país terá em maio uma transição das restrições impostas devido à pandemia da COVID-19 à retomada de atividades econômicas e sociais.

O presidente fez as observações após uma reunião com economistas, empresários, especialistas, políticos e membros de sindicatos.

"Se abril for bem, maio poderá ser progressivamente diferente", disse ele.

"É preciso ganhar em abril o mês de maio", enfatizou, alertando que a transição terá de ser feita com precaução.

O primeiro-ministro António Costa reiterou que os dados até então indicam que as medidas têm tido efeitos.

Ele ressaltou que os cidadãos em geral têm de fazer "um grande esforço" para recuperar a liberdade em maio.

"Cada vez que retirarmos uma medida de restrição, sem que haja tratamento e sem que haja vacina, o número de contágios vai aumentar", alertou ele.

A eliminação das restrições "terá de ser feita de um modo gradual e progressivo", disse ele, acrescentando que ele prevê a chegada da vacina para o novo coronavírus apenas no verão de 2021.

Costa insistiu que apesar de custos econômicos é impossível levantar as medidas neste momento e enviar um sinal falso para a população de que tudo está bem.

Na segunda-feira, mais de 150 figuras sociais assinaram uma petição ao presidente, ao primeiro-ministro e ao presidente do parlamento, pedindo um retorno controlado às atividades econômicas.

Portugal declarou estado de emergência inicialmente em 18 de março. Foi renovado em 2 de abril e dura até 17 de abril.

O presidente e o primeiro-ministro prometeram estender o estado de emergência até maio. O parlamento português votará para prolongá-lo para a terceira fase de mais 15 dias.

Em 28 de abril, será realizada uma outra reunião para se decidir quais medidas serão tomadas no próximo mês.

Portugal registrou 18.091 casos confirmados da COVID-19 com 599 óbitos, segundo o boletim publicado pela Diretoção-Geral da Saúde na quarta-feira.

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