China está em comunicação próxima com África sobre situação de africanos em Guangdong, diz porta-voz

Beijing, 16 abr (Xinhua) -- A China está em estreita comunicação e conversas amigáveis com a África sobre a situação dos africanos que vivem na Província de Guangdong, no sul da China, informou Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, reiterando que a província chinesa está melhorando as medidas diante da crescente pressão provocada por casos importados da COVID-19.

"Muitos africanos que vivem em Guangdong estão gradualmente voltando para casa para quarentena, cumprindo os regulamentos chineses de prevenção da pandemia, enquanto a China já tomou medidas apropriadas para alguns africanos que têm dificuldades", afirmou Zhao em uma coletiva da imprensa.

Quanto à política amigável da China em relação à África, ele destacou que a China não aplicará tratamento diferenciado a nenhum grupo específico em termos de políticas de prevenção e controle da pandemia.

Nos últimos dias, o conselheiro do Estado e ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, conversou via telefone com o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, o ministro adjunto de Relações Exteriores, Chen Xiaodong, realizou uma reunião de grupo com embaixadores e representantes de mais de 20 países africanos para discutir a situação dos africanos na Província de Guangdong em meio à COVID-19 e as embaixadas da China nos países africanos também estavam envolvidas em uma comunicação ativa com o lado africano, segundo o porta-voz.

Zhao disse que muitos países africanos e diplomatas africanos na China concordam que as medidas da Província de Guangdong visam proteger a saúde de todo o povo chinês e estrangeiros, e que os estrangeiros em Guangdong devem cooperar e apoiar as medidas antipandêmicas locais.

O lado africano apreciou que a China levou a sério as suas preocupações e notou que a situação dos africanos em Guangdong estava melhorando de forma contínua. A parte africana cooperará com a China para orientar os cidadãos dos países africanos a cumprir os regulamentos chineses de prevenção de pandemia, de acordo com o porta-voz.

"Muitos amigos africanos apontaram que diversos vídeos relacionados às medidas antivírus da China na internet foram descobertos mais tarde como tendo sido editados e não retratavam a verdade", disse Zhao. "Tanto a China quanto a África devem estar vigilantes contra esse conteúdo online que possa enganar o público".