Casos confirmados da COVID-19 no Brasil sobem para 17.857 com 941 mortes
Brasília, 9 abr (Xinhua) -- Os casos confirmados de pacientes infectados com o novo coronavírus passaram de 15.927 para 17.857 no Brasil, e o número de mortos, de 800 para 941, com uma taxa de letalidade de 5,3%, segundo balanço oficial divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde.
Os dados mostraram 1.930 novos casos da COVID-19 nas últimas 24 horas, em comparação com os 2.210 registrados nas 24 horas anteriores, com 12% de aumento diário e 141 mortes, em comparação com as 133 da véspera, com um aumento diário de 18%.
Os casos positivos se concentram em São Paulo (7.480), Rio de Janeiro (2.216), Ceará (1.425), Amazonas (899), Minas Gerais (655), Rio Grande do Sul (618), Paraná (609), Bahia (559), Pernambuco (555), Distrito Federal (527), Santa Catarina (501), Rio Grande do Norte (261) Espirito Santo (273).
O secretário executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis, insistiu na necessidade de se manter o distanciamento social nos lugares em que há maior incidência da COVID-19.
"Com relação ao relaxamento das quarentenas, o ministro foi claro. Nesses locais devemos dar a máxima atenção à questão da mobilidade. Isso não quer dizer que os estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul tenham que manter o isolamento em todos os municípios", afirmou o secretário, ao apresentar os números.
A partir desta quinta-feira, o Ministério da Saúde passou a divulgar os coeficientes de incidência da COVID-19 por regiões de saúde. Fortaleza, capital do Ceará (nordeste) encabeça com 43,9% por 100 mil habitante; São Paulo, com 40,4; Manaus, entorno e Alto Rio Negro, com 28,1; e o Distrito Federal, com 16,9.
O coeficiente de mortalidade é encabeçado pela região de São Paulo, com 2,8 por cada 100 mil habitantes; Fortaleza, com 1,5; Rio Negro e Solimões, com 1,3; e Franco da Rocha, com 1,3.
Por faixa etária, houve 195 óbitos de pessoas entre 70 e 79 anos; 187 de pessoas entre 60 e 69 anos; 159 de pessoas entre 80 e 89 anos; e 46 de pessoas maiores de 90 anos.
Foram registradas 91 mortes de pessoas entre 50 e 59 anos; 49 entre 40 e 49 anos; 34 entre 30 e 39 anos; 8 entre 20 e 29 anos; 3 entre 6 e 19 anos; e um óbito de um menino menor de 5 anos.
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