Maioria dos portugueses observa medidas de isolamento, diz estudo

2020-04-09 10:07:00丨portuguese.xinhuanet.com

Lisboa, 8 abr (Xinhua) -- As medidas de isolamento adotadas em Portugal para combater a pandemia desde 19 de março estão sendo observadas pela maioria dos portugueses, segundo um estudo divulgado na quarta-feira.

Mais de 83% dos portugueses deixaram de ir a restaurantes e locais de lazer, 80% deixaram de ir a parques e locais para caminhadas e 78% não usam transporte público, disse um estudo realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP).

Ao mesmo tempo, 59% das pessoas pararam de sair às compras de produtos essenciais na farmácia e no supermercado, e 53% não estavam trabalhando no local de trabalho, acrescentou.

O estudo, utilizando os dados de georreferência divulgados pelo Google, monitora as medidas de confinamento que as autoridades tomaram para impedir a propagação da epidemia, disse o investigador Alexandre Abrantes, citado pela agência de notícias Lusa.

O investigador disse que o Google disponibilizou os dados de georreferência que dizem onde as pessoas estão em diferentes horas do dia e que esses dados, que nunca foram coletados para fins de saúde, acabam provando ser extremamente úteis para os investigadores entenderem se as pessoas aderiram ou não às diretrizes das autoridades.

Esses dados demonstraram que os portugueses entenderam as razões pelas quais se pedem distanciamento social e confinamento e estão indo bem, expressou ele.

Portugal está em estado de emergência, que foi declarado pela primeira vez em 18 de março e renovado na última quinta-feira até 17 de abril.

Até quarta-feira, a polícia já prendeu 50 pessoas e fechou 207 lojas por violar confinamento obrigatório, desobediência ou resistência no segundo período do estado de emergência, que começou em 3 de abril. Durante o primeiro período de 19 de março a 2 de abril, foram feitas 108 prisões e 1.708 estabelecimentos comerciais foram fechados.

Houve 380 óbitos associados à COVID-19 e 13.141 infecções confirmadas no país, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde desta quarta-feira.

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